Ministro da Educação quer financiamento das universidades independente de legislaturas

O financiamento das universidades portuguesas deve ser independente dos ciclos políticos, que são cada vez mais instáveis, devendo o seu desenvolvimento passar por parcerias com entidades públicas e privadas, defendeu hoje o ministro da Educação, Ciência e Inovação.

Sítio do Governo de Portugal

“As universidades para além da autonomia precisam de estabilidade e previsibilidade nos seus recursos”, disse Fernando Alexandre, no Funchal, na cerimónia do Dia da Universidade da Madeira.

Segundo o governante, os recursos das diversas instituições de ensino superior “não podem estar associados a contratos de legislatura”, nem “ligados ao ciclo político”.

O ministro defendeu que as universidades também “têm de diversificar as suas fontes de financiamento”, apostando também em “parcerias com outras entidades públicas e privadas”.

Fernando Alexandre sublinhou que esta política é essencial sobretudo para uma instituição como a Universidade da Madeira.

“Na investigação, as parcerias, a participação em redes, são essenciais para ganhar massa crítica e poder participar em projetos com maior impacto”, argumentou.

Também destacou o papel das universidades na transformação nacional e regional, acrescentando que “para poderem desempenhar a sua missão têm de ter autonomia para a definição da sua estratégia de médio e longo prazo”.

Para Fernando Alexandre, Portugal tem feito “essencialmente uma gestão de curto prazo”, que é anual e está condicionada pela política orçamental.

“Desabituamo-nos de pensar o médio e o longo prazo. Isto é, desabituamo-nos de pensar o futuro”, disse.

O ministro ainda destacou o papel decisivo da educação no combate às desigualdades e no reforço da competitividade da nacional e regional.

“Um dos reflexos do sucesso das políticas de desenvolvimento e, em particular, das políticas de educação do Governo Regional da Madeira é a elevada percentagem de jovens madeirenses que acede ao ensino superior”, opinou.

Fernando Alexandre realçou que “no futuro a Universidade da Madeira terá um lugar cada vez mais relevante no desenvolvimento da região e de Portugal”.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, e a secretária de Estado da Ciência, Ana Paiva, participaram hoje na sessão de abertura das comemorações do Dia da Universidade da Madeira e reúnem-se com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.

Últimas de Política Nacional

Com uma carreira dedicada à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde, o Prof. Horácio Costa traz agora a sua experiência para a política. Médico desde 1978, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, fundador do único serviço europeu com três acreditações EBOPRAS e professor catedrático, Costa assume o papel de ministro-sombra da Saúde pelo CHEGA com a mesma dedicação que sempre marcou a sua carreira. Nesta entrevista ao Folha Nacional, o Prof. Horácio Costa fala sobre os principais desafios do SNS, a falta de profissionais de saúde, a reorganização das urgências e a valorização dos trabalhadores.
A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que a União Geral de Trabalhadores (UGT) está a ser "fortemente manipulada pelo PS" no âmbito das alterações à lei laboral propostas pelo Governo PSD/CDS-PP.
Uma nova sondagem da Aximage para o Folha Nacional confirma a reviravolta política que muitos antecipavam: André Ventura salta para a liderança das presidenciais e ultrapassa Gouveia e Melo.
A Assembleia Municipal de Oeiras rejeitou o voto de pesar apresentado pelo CHEGA pela morte do agente da Polícia Municipal Hugo Machado, de 34 anos, com o INOV, liderado por Isaltino Morais, a votar contra e todos os restantes partidos a abster-se.