Filipinas não se vão deixar intimidar após confronto marítimo com China

O Presidente das Filipinas afirmou hoje que Manila não se vai deixar intimidar depois do confronto, na segunda-feira, entre guardas costeiros chineses e membros da marinha filipina no mar do Sul da China.

© Facebook de BongBong Marcos

 

“Nunca nos deixaremos intimidar ou oprimir por ninguém”, disse Ferdinand Marcos Jr. num discurso durante uma visita às forças filipinas no mar do Sul da China.

Estas declarações surgem após o incidente ocorrido na segunda-feira nas águas adjacentes ao Segundo Atol Thomas, reivindicado pelos dois países, durante o qual os militares filipinos acusaram a guarda costeira chinesa de ferir gravemente um dos seus marinheiros, “perfurando deliberadamente” os seus barcos insufláveis e “saqueando” as suas armas.

Pequim responsabilizou as Filipinas pelo confronto, afirmando que o pessoal filipino invadiu o atol, desafiando os avisos chineses.

“Esta é a causa direta do incidente”, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian.

“A guarda costeira chinesa no local tomou medidas profissionais de aplicação da lei com moderação, com o objetivo de parar a missão de abastecimento ilegal dos navios filipinos e não foram tomadas medidas diretas contra o pessoal filipino”, acrescentou.

Pequim reivindica praticamente todo o mar do Sul da China, incluindo águas e ilhas próximas das costas de vários países vizinhos, apesar de uma decisão de um tribunal internacional em 2016.

As Filipinas, o Brunei, a Malásia, Taiwan e o Vietname também reivindicam vários recifes e ilhotas neste mar, algumas das quais podem abrigar ricas reservas de petróleo.

Pequim envia regularmente patrulhas para o mar do Sul da China e transformou alguns recifes em posições militares.

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