De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Setores Alimentar, Bebidas, Agricultura, Aquicultura, Pesca e Serviços Relacionados (Stiac) a greve irá incluir a concentração de trabalhadores no Ministério do Trabalho, em Lisboa.
No pré-aviso lê-se que a Fesaht – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal convocou greve das 00:00 às 24:00 do dia 26 de junho de 2024 (quarta-feira), “abrangendo os períodos antecedentes e subsequentes ao período normal de trabalho a que se refere o período principal da greve”, isto sempre que o início e fim da prestação de trabalho não coincidam com este período, “para todos os trabalhadores da indústria de carnes”.
Segundo a Federação, a paralisação foi convocada para exigir a “negociação do Contrato Coletivo de Trabalho para o setor das carnes”.
Os trabalhadores reivindicam “aumentos salariais dignos”, 35 horas semanais de trabalho, “25 dias de férias sem penalizações” e a “defesa dos direitos e melhores condições de trabalho”.
“No que respeita à segurança do equipamento e bens serão assegurados no decorrer da greve através de elementos a indicar dos piquetes de greve”, indicou ainda.
O setor das carnes tem realizado várias greves no último ano, com impacto em empresas como a Nobre e a Izidoro.