Nós Jovens já não somos apenas o Futuro: Somos o Presente!

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Na realidade, o que é ser jovem em Portugal? Num país que não nos valoriza, onde um terço dos jovens aqui nascidos vive no estrangeiro. Volto a perguntar: o que é ser jovem em Portugal?

A preocupação dos jovens não são as casas de banho mistas nas escolas, mas sim, se existem condições, não só a nível estrutural, mas também ao nível do ensino. Acredito que não só os que já exercem a profissão, mas também aqueles que ponderam e têm a ambição de ingressar nesta digníssima carreira, sabem que esta profissão não é atrativa e pouco é tida em conta por parte de alguns alunos e, arrisco-me a dizer, dos próprios pais. Mas, infelizmente, existem motivos para tal desinteresse pela escola, tanto por parte dos pais como dos alunos: a escola não é, nem nunca foi, um espaço criado para propagandear ideologia «woke», marxista, e uma tentativa de branquear a história do nosso país. No entanto, o que tenho visto a ser feito é precisamente isso. E como tal, é preciso dizê-lo e denunciá-lo.

Muito se diz que os jovens não se interessam pela política. Mas porquê? Nós, jovens, estamos preocupados com o futuro, porém, muitas vezes é logo assumido que não sabemos o que está na ordem do dia. E quando militamos em “certos partidos políticos”, é porque, supostamente, “não estamos informados”.

No meu caso, interessei-me pela política desde muito novo e assumo com toda a plenitude que vim e inscrevi-me no CHEGA, porque quis e vim pelo meu próprio pé. Tive o privilégio de participar na VI Convenção Nacional do meu partido, em Viana do Castelo, e não poderia ter ficado mais feliz com a minha escolha partidária. 

Muito se diz que os jovens (como eu) apenas escolhem os partidos, e neste caso, o CHEGA, porque veem os vídeos de André Ventura e da Rita Matias no TikTok. No entanto, importa dizer que isso não faz jus ao seu trabalho e desempenho. Dizem que este partido é unipessoal, mas vejo inúmeras pessoas neste partido com capacidade para assumir qualquer tipo de funções governativas num “futuro próximo”: António Tânger Corrêa, primeiro vice-presidente da direção nacional e recém-eleito eurodeputado, é um claro exemplo disso; Rita Matias, a mais nova vice-presidente de uma bancada parlamentar na Assembleia da República e que, com apenas 22 anos, foi escolhida por André Ventura para entrar na Direção Nacional; Pedro Frazão, um homem completamente comprometido com os valores da família e das nossas tradições culturais, com já muitas provas dadas na sociedade civil; Gabriel Mithá Ribeiro, reeleito deputado e com uma das mentes mais intelectuais do partido. E, como não poderia deixar de ser, André Ventura, para o qual só posso atribuir duas possíveis funções: Primeiro-Ministro ou Presidente da República. Justificações? Nem é necessário. Uma escolha óbvia.

Posto isto, tenho o maior orgulho em pertencer ao CHEGA e à melhor Juventude Partidária do nosso país (JCH). O trabalho da Juventude é fundamental num partido político. E não digo isto no sentido de se criar “boys and girls”, como a Juventude Socialista e Social Democrata tanto nos habituou, mas sim no sentido de o trabalho das Jotas ser indispensável para as estruturas dos partidos. Não só para trazer o ânimo que qualquer jovem consegue sempre trazer, mas também para trazer a esperança da continuidade em ver um trabalho que não será esquecido e que será uma continuidade.

O facto de os militantes mais jovens não poderem votar não passa de um pequeno detalhe, pois qualquer jovem quer ver os seus problemas resolvidos e os seus direitos garantidos. Por isso, mesmo não tendo idade para votar, faço questão de sempre reivindicar o que falta aos jovens: desde as matérias da habitação, das infraestruturas, do ensino, dos salários dignos e outros mais, que, não estando direcionados especificamente aos jovens, são também muito importantes.

Para concluir, não há nada melhor do que um jovem para explicar e reivindicar os seus próprios problemas, porque é claro que algo não está correto: de acordo com uma estimativa do Observatório da Emigração, 30% dos jovens, isto é, um terço dos nascidos em Portugal com idades compreendidas entre os 15 e os 39 anos, vivem fora de Portugal. Este caso particularmente preocupa-me, porque estamos a exportar a geração jovem mais qualificada de sempre para outros países da Europa. Eu não quero isso para o meu país.

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