Trump faz primeiro comício após tentativa de assassinato e critica Joe Biden

O candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, realizou o primeiro comício de campanha, no Michigan, desde a tentativa de assassinato, e esteve acompanhado do candidato a vice-presidente, J. D. Vance.

© Facebook de Donald J. Trump

“Eu estou a concorrer para ser o presidente de toda a América, não apenas de metade, porque não há vitória se vencer apenas para metade da América”, disse Donald Trump, num longo discurso de uma hora e meia em Grand Rapids, no estado do Michigan.

Este foi o primeiro comício uma semana depois de ter sido alvo de uma tentativa de assassinato e Donald Trump fez questão de o dizer várias vezes, perante uma plateia de cerca de 12.000 pessoas.

O comício abriu com J.D.Vance, senador do Ohio e escolhido como candidato à vice-presidência, que atacou a administração do presidente Joe Biden em matéria de política fronteiriça, e manifestou apoio às políticas comerciais protecionistas de Donald Trump.

O candidato republicano, e ex-Presidente dos Estados Unidos, repetiu que os democratas estão a permitir a entrada ilegal de imigrantes no país para fazer com que eles ainda votem nas eleições, mas a acusação não tem fundamento, como escreveu o New York Times.

No discurso, Donald Trump voltou a dizer que não está associado ao denominado ‘Projeto 2025’, promovido pela Heritage Foundation, de direita radical, que propõe um roteiro para uma mudança radical na Administração norte-americana.

Sobre Joe Biden, que se recandidata à liderança da Casa Branca, Donald Trump voltou a criticar a saúde do presidente norte-americano, dizendo que é “um homem doente, débil e patético que não pode apresentar a umas eleições”.

Do lado dos democratas, enquanto Joe Biden está a recuperar de uma infeção por covid-19, a campanha para as presidenciais prosseguiu com a vice-presidente Kamala Harris numa angariação de fundos em Provincetown, Massachusetts.

O comício de Trump aconteceu no Michigan que, de acordo com a Associated Press, é um estado crucial para as eleições presidenciais de novembro. Nas eleições de 2016, Donald Trump venceu por pouco mais de 10.000 votos em relação à candidata democrata Hillary Clinton, mas na votação em 2020 Joe Biden saiu vitorioso com uma margem de 154.000 votos face a Trump.

Últimas de Política Internacional

A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação formal para avaliar se a nova política da `gigante` tecnológica Meta, de acesso restrito de fornecedores de inteligência artificial à plataforma de conversação WhatsApp, viola regras de concorrência da União Europeia.
O Sindicato de Trabalhadores da Imprensa na Venezuela (SNTP) e o Colégio de Jornalistas (CNP), entidade responsável pela atribuição da carteira profissional, denunciaram hoje a detenção de um jornalista que noticiou a existência de um buraco numa avenida.
O Tribunal Constitucional da Polónia ordenou hoje a proibição imediata do Partido Comunista da Polónia (KPP), alegando que os objetivos e atividades do partido, refundado em 2002, violam a Constituição.
A Administração Trump suspendeu todos os pedidos de imigração provenientes de 19 países considerados de alto risco, dias após um tiroteio em Washington que envolveu um cidadão afegão, anunciou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Federica Mogherini, reitora do Colégio da Europa e ex-chefe da diplomacia da União Europeia (UE), foi indiciada pelos crimes de corrupção, fraude, conflito de interesse e violação de segredo profissional, revelou a Procuradoria Europeia.
O Presidente ucraniano apelou hoje para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje que a situação na Catalunha só se normalizará totalmente se o líder separatista Carles Puigdemont for amnistiado e regressar à região, tendo reconhecido "a gravidade da crise política" que enfrenta.
A Comissão Europeia confirmou hoje que foram realizadas buscas nas instalações do Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE), em Bruxelas, mas rejeitou confirmar se os três detidos são funcionários do executivo comunitário.
A ex-vice-presidente da Comissão Europeia e atual reitora da Universidade da Europa Federica Mogherini foi detida hoje na sequência de buscas feitas pela Procuradoria Europeia por suspeita de fraude, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Mais de 20 mil munições do Exército alemão foram roubadas durante um transporte, em Burg, leste da Alemanha noticiou hoje a revista Der Spiegel acrescentando que o Governo considerou muito grave este desaparecimento.