Justiça neerlandesa pede prisão para paquistaneses que ameaçaram Wilders

A Justiça neerlandesa pediu hoje 14 anos de prisão para um pregador paquistanês por incitar ao assassínio do líder neerlandês anti-islâmico de direita radical, Geert Wilders, e seis anos para um dirigente partidário extremista paquistanês por sedição e ameaças.

©facebook de Geert Wilders

Trata-se do ‘mullah’ Muhammed Ashraf Jalali, de 56 anos, que apelou aos seus seguidores para enforcarem ou decapitarem Wilders, e de Saad Hussain Rizvi, de 29 anos, líder do partido extremista Tehreek-e-Labaik Pakistan (TLP).

Ambos foram julgados à revelia e, segundo a estação de televisão pública holandesa NOS, residem no Paquistão.

No julgamento, hoje realizado no tribunal de alta segurança de Schiphol, Wilders compareceu para falar sobre o impacto que as ameaças de morte tiveram na sua vida.

Numa longa intervenção, o líder do Partido para a Liberdade (PVV) explicou como viveu sob proteção durante anos devido a essas e outras ameaças de morte.

Os Países Baixos não têm um acordo de extradição com o Paquistão.

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