Entroncamento pede mais meios para combater insegurança e criminalidade

O presidente da Câmara do Entroncamento defendeu um reforço de meios humanos e materiais para combater a insegurança existente na comunidade, bem como os índices de criminalidade que se têm verificado.

© CM Entroncamento

“De facto, nos últimos tempos, não foi apenas uma perceção de insegurança, foram condições efetivas de insegurança, porque houve um conjunto de incidentes com muitos assaltos de carros, assaltos de casas, assaltos a pessoas, com muita frequência, perpetuados por indivíduos, um número muito reduzido, devidamente identificado pela polícia e pelos tribunais, e infelizmente, na sua maioria, dependentes de droga”, disse à Lusa o autarca, Jorge Faria.

O presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, no distrito de Santarém, que também preside ao Conselho Municipal de Segurança, alertou recentemente os membros daquele órgão para os “problemas de insegurança na comunidade” e anunciou que reclamou junto das entidades competentes por “mais meios humanos e melhores condições de trabalho”, tendo lamentado não se terem ainda obtidos resultados.

“Nós temos estado a trabalhar, quer na construção da nova esquadra [da PSP], quer insistentemente junto do comando distrital, do comando nacional, junto do MAI [Ministério da Administração Interna] e foi também (…) um dos assuntos que eu falei ao senhor primeiro-ministro, a necessidade da urgência do reforço dos efetivos da nossa cidade”, declarou Jorge Faria.

O autarca disse ainda que o processo de instalação de um sistema de videovigilância na cidade está em “fase avançada”, defendeu que “as questões da criminalidade e da insegurança devem envolver todos os cidadãos”, e apelou a um “maior sentido de rigor e responsabilidade cívica na divulgação de notícias” pelas redes sociais.

“Muitos destes factos têm sido divulgados, intencionalmente ou por desconhecimento, de forma falseada, descontextualizada e irresponsável, sem a mínima preocupação com o apuramento da verdade, através das redes sociais, contribuindo para acentuar o clima de insegurança e de pânico em muitos cidadãos”, notou.

O autarca, que sublinhou a necessidade de “serem sempre denunciadas às autoridades competentes todas as situações que possam pôr em causa a segurança de pessoas e bens”, disse ainda que se está “a trabalhar nas várias frentes” para “repor as condições de segurança e evitar que estes episódios se repitam”.

Jorge Faria disse também que “três dos quatro suspeitos identificados já se encontram detidos” e mostrou-se convicto de que “estes incidentes se vão reduzir significativamente”.

Por outro lado, acrescentou, “também foi constatado pelo Conselho Municipal de Segurança que não há aqui uma relação destes incidentes de criminalidade com grupos de imigrantes ou até de etnia”.

“Na generalidade, trata-se de situações de criminalidade associadas à toxicodependência. Não existe correlação destas ocorrências, direta ou indiretamente, às várias comunidades de imigrantes residentes na cidade”, declarou.

Últimas de Política Nacional

A campanha presidencial de Gouveia e Melo volta a cruzar-se com figuras próximas de José Sócrates. Depois de ter manifestado desconforto com o apoio público do antigo primeiro-ministro, novas ligações entre a candidatura e o ex-líder socialista tornam-se agora mais evidentes.
O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, considera "exacerbada" e "doentia" a vontade do Governo em privatizar a TAP, questionando como pode ser Miguel Pinto Luz a liderar o processo.
O candidato presidencial André Ventura admite que não passar a uma segunda volta das eleições de janeiro será uma derrota e que, se lá chegar, será uma batalha difícil, porque estarão “todos contra” si.
O candidato presidencial, e líder do CHEGA, André Ventura escolhe o antigo Presidente da República Ramalho Eanes e a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni como exemplos de liderança.
Um Presidente da República tem de fazer tudo para evitar o envio de jovens militares portugueses para a guerra na Ucrânia, disse hoje o candidato presidencial André Ventura, vincando que a Rússia tem de ser derrotada.
A Câmara de Vila Nova de Gaia revelou hoje ter determinado uma auditoria ao projeto Skyline/Centro Cultural e de Congressos, que levou a tribunal o ex-vice-presidente socialista Patrocínio Azevedo, juntamente com mais 15 arguidos, por suspeitas de corrupção.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito após denúncias de alegadas falsas assinaturas na lista de propositura da candidatura autárquica independente em Boticas, que foi rejeitada pelo tribunal e não foi a eleições.
O Ministério Público acaba de colocar um deputado socialista no centro de mais uma tempestade judicial: Rui Santos, ex-presidente da Câmara de Vila Real e atual deputado do PS, foi formalmente acusado de prevaricação e abuso de poder por alegadamente transformar a empresa municipal Vila Real Social numa peça de xadrez político ao serviço das suas ambições pessoais e partidárias.
A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.