MAI admite que há instalações policiais com condições “bastante deficitárias”

A ministra da Administração Interna admitiu que há esquadras da PSP e postos da GNR com condições “bastante deficitárias”, existindo mais de 100 instalações “em estado muito mau”.

Webpage do Governo da República

“Relativamente às infraestruturas, nós encontramos uma situação das infraestruturas – esquadras, postos e comandos – bastante deficitário”, disse Margarida Blasco na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvida.

A ministra avançou que há 109 instalações que “não estão em condições minimamente capazes não só para as pessoas que aí trabalham, como também para atender e receber as pessoas”.

“Há 109 instalações em estado muito mau”, precisou.

A ministra frisou também que, embora 72% das instalações tenham salas de atendimento à vitima, há necessidade em “alterar algumas das condições”.

Margarida Blasco avançou que o Ministério da Administração Interna tem dedicado algum do seu orçamento para obras novas ou readaptação das infraestruturas.

Sobre as viaturas da PSP e GNR, a governante deu conta que as queixas são constantes sobre o estado dos carros policiais, indicando que o MAI “tem uma forte informação sobre estas questões”.

“Vamos fazer um esforço nós e as autarquias em resolver a curta e médio prazo as situações de más condições em que as pessoas trabalham”, disse.

A ministra manifestou-se ainda preocupada com o número de efetivos, frisando que “houve um desinvestimento nos cursos nos últimos anos”.

A governante defendeu que tem de ser estudada a médio prazo a forma como pode ser feito o restabelecimento dos quadros necessários e “trazer a juventude” para a PSP e GNR.

“Temos umas forças de segurança tendencialmente acima dos 45 anos”, disse, indicando que na PSP há 4.000 polícias com condições de entrarem na pré-aposentação.

Últimas de Política Nacional

A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que a União Geral de Trabalhadores (UGT) está a ser "fortemente manipulada pelo PS" no âmbito das alterações à lei laboral propostas pelo Governo PSD/CDS-PP.
Uma nova sondagem da Aximage para o Folha Nacional confirma a reviravolta política que muitos antecipavam: André Ventura salta para a liderança das presidenciais e ultrapassa Gouveia e Melo.
A Assembleia Municipal de Oeiras rejeitou o voto de pesar apresentado pelo CHEGA pela morte do agente da Polícia Municipal Hugo Machado, de 34 anos, com o INOV, liderado por Isaltino Morais, a votar contra e todos os restantes partidos a abster-se.
O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.