André Ventura insultado no plenário por deputados do PSD

No encerramento do debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025, a intervenção de André Ventura foi interrompida pelas reações de algumas bancadas.

© Folha Nacional

O Presidente do CHEGA criticava as prioridades da proposta orçamental do Executivo de Luís Montenegro, afirmando que se tratava de “um Governo tão ladrão como era ladrão o anterior”, referindo-se ao governo socialista.

A afirmação de André Ventura baseou-se no facto de que este Governo concede benefícios, mas depois retira mais impostos indiretos aos portugueses, ou, como diria André Ventura, “tira de um lado para dar no outro”.

Perante tal afirmação, ouviram-se no plenário insultos como “escumalha” e “miseráveis,” principalmente vindos dos deputados do PSD, Miguel Santos e Carlos Reis. O Presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, foi forçado a intervir, solicitando que os deputados “se abstenham de linguagem e gestos inapropriados,” argumentando que, naquele momento, alunos de escolas estavam a assistir aos trabalhos parlamentares.

André Ventura aproveitou para retomar a sua intervenção, afirmando ser positivo que os alunos estivessem a assistir para que pudessem perceber em que estado está o país, referindo-se ao comportamento inaceitável dos deputados que recorreram a insultos e gestos infelizes sem respeitar a opinião do Presidente do CHEGA, mostrando até alguma falta de sentido democrático.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA foi o partido que mais cresceu nas Autárquicas 2025, conquistando 13 juntas de freguesia em várias regiões do país. As vitórias estendem-se do Algarve à Madeira, incluindo freguesias populosas como a Quinta do Conde.
Alguns presidentes de câmara eleitos, este domingo, têm processos e investigações criminais em curso.
Com 19,1% das intenções de voto, André Ventura está a menos de três pontos do primeiro lugar, num empate técnico com Gouveia e Melo e Marques Mendes. A sondagem da Intercampus mostra que o líder do CHEGA é um dos favoritos à Presidência.
O CHEGA venceu, pela primeira vez, em três Câmaras Municipais: São Vicente (Madeira), Entroncamento (Santarém) e Albufeira (Faro). Com 11,72% dos votos, tornou-se a terceira maior força política nas autárquicas de 2025.
O líder do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que a única meta que o partido pode ter é vencer as eleições autárquicas de domingo, mas indicou que vai aguardar "humildemente" pelos resultados.
O CHEGA propõe uma fiscalização apertada sobre investimentos estrangeiros em território nacional, particularmente os oriundos de países islâmicos. Para André Ventura, trata-se de uma medida necessária para proteger a identidade nacional e os valores europeus face a influências externas consideradas incompatíveis.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que é preciso paz no Médio Oriente, mas sem "aceitar a chantagem de terroristas", e um acordo de cessar-fogo deve prever a libertação de reféns.
O Presidente do CHEGA acusou ontem o primeiro-ministro de ter antecipado a entrega do Orçamento do Estado para "desviar atenções" do caso Spinumviva e pediu-lhe que governe para o país e não para eleições.
O líder do CHEGA considerou hoje que o primeiro-ministro está “a arrastar a situação” sobre a empresa Spinumviva ao não prestar todos os esclarecimentos e considerou que Luís Montenegro não pode ter tratamento privilegiado.
O líder do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que um aumento do Complemento Solidário para Idosos é insuficiente, defendendo uma subida permanente das pensões, e acusou o Governo de “populismo e de eleitoralismo autárquico”.