André Ventura insultado no plenário por deputados do PSD

No encerramento do debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025, a intervenção de André Ventura foi interrompida pelas reações de algumas bancadas.

© Folha Nacional

O Presidente do CHEGA criticava as prioridades da proposta orçamental do Executivo de Luís Montenegro, afirmando que se tratava de “um Governo tão ladrão como era ladrão o anterior”, referindo-se ao governo socialista.

A afirmação de André Ventura baseou-se no facto de que este Governo concede benefícios, mas depois retira mais impostos indiretos aos portugueses, ou, como diria André Ventura, “tira de um lado para dar no outro”.

Perante tal afirmação, ouviram-se no plenário insultos como “escumalha” e “miseráveis,” principalmente vindos dos deputados do PSD, Miguel Santos e Carlos Reis. O Presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, foi forçado a intervir, solicitando que os deputados “se abstenham de linguagem e gestos inapropriados,” argumentando que, naquele momento, alunos de escolas estavam a assistir aos trabalhos parlamentares.

André Ventura aproveitou para retomar a sua intervenção, afirmando ser positivo que os alunos estivessem a assistir para que pudessem perceber em que estado está o país, referindo-se ao comportamento inaceitável dos deputados que recorreram a insultos e gestos infelizes sem respeitar a opinião do Presidente do CHEGA, mostrando até alguma falta de sentido democrático.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA disse hoje que tem recebido denúncias de que os boletins de voto não estão a chegar aos portugueses que votam no estrangeiro e pediu à Comissão Nacional de Eleições (CNE) que esclareça esta questão.
O presidente do CHEGA, André Ventura, condenou hoje o incidente em que o líder da IL foi atingido com pó verde e considerou que quem o fez prestou "um péssimo serviço à democracia".
O presidente do CHEGA, André Ventura, agradeceu hoje aos polícias que têm acompanhado as ações de rua do partido no âmbito da campanha eleitoral às legislativas de 18 de maio.
O líder do CHEGA chegou hoje ao almoço-comício em Castelo Branco de mota, no lugar do pendura, afirmou que o partido quer vencer as eleições de dia 18 e conduzir os destinos do país.
O Presidente da República apelou hoje ao voto, lembrando que nos próximos 12 meses não pode haver eleições, e disse considerar que o número de pessoas a votar antecipadamente é um sinal de que a abstenção poderá baixar.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou no sábado que "o sistema tem medo" de uma vitória do seu partido e afirmou que seria um governante "autoritário em alguns casos", prometendo "um governo completamente diferente".
O líder do CHEGA, André Ventura, disse hoje que tem recebido ameaças de morte, mas indicou que não mudará "um milímetro" da campanha, e não vai apresentar queixa ou reforçar a sua segurança privada.
A campanha do CHEGA viveu hoje um novo momento de tensão entre a comitiva e elementos da comunidade cigana, em Viana do Castelo, pelo terceiro dia consecutivo, com troca de insultos de parte a parte.
O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa recusou o pedido de Luís Montenegro para a retirada dos cartazes do CHEGA em que o primeiro-ministro aparece ao lado do ex-chefe do Governo socialista José Sócrates associado ao tema da corrupção.
O cabeça de lista do CHEGA pelo círculo de Braga, Filipe Melo, criticou hoje os "partidos híbridos, que ninguém percebe o que são", e disse querer "acabar com o socialismo" e eleger mais deputados pelo distrito.