O que impulsiona o crescimento económico sustenta-se em três fatores principais que impulsionam: acumulação de capital social; incrementos de matérias-primas e de mão de obra especializada e inovação e avanço tecnológico.
Portugal não deverá manter o seu crescimento de simplesmente acumulando mais capital ou trabalho, mas também sustentá-lo no progresso tecnológico. Por outras palavras, isso implica inovação e desenvolvimento tecnológico.
É factual que o desenvolvimento de um país depende do seu crescimento económico e que os países que promovem elevados níveis de competências na sua população prosperam a longo prazo. Os ganhos no PIB relacionados com a melhoria das competências (skills) conduzem a ganhos substanciais no PIB per capita, que podem ser utilizados para financiar outros objetivos, aliás, como estabelecido nos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”.
Não é o crescimento pelo crescimento, turbulento e aleatório, com a inércia dos poderes públicos a (não) funcionar, como se está a verificar em Portugal, aliás os dados do INE relativos ao 1.º semestre de 2024 falam por si “Indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para junho, apontam para uma diminuição em volume na indústria”, para além de que “Indicador de clima económico, que sintetiza os inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em junho e julho”.
Pelo citado, existe uma revelada incoerência de muitas das propostas contidas no Orçamento de Estado para 2025, que irá implicar custos desastrosos, para a economia e para o País, denotando incapacidade de rever políticas dos anteriores governos socialistas, configurando infelizes decisões definitivas e dogmáticas.