“Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira deve demitir-se caso seja constituído arguido”, defende vereadora do CHEGA

Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”

© cm-vfxira

A vereadora do CHEGA, Bárbara Fernandes, exigiu esta quarta-feira a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo” e defendeu que o Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira deve demitir-se se vier a ser constituído arguido.

Em causa, estão as buscas realizadas esta terça-feira na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira por investigação a “crimes de corrupção, prevaricação e violação de regras urbanísticas, relacionados principalmente com a realização de projetos urbanísticos e violação das regras do Plano Diretor Municipal em vigor no município”.

Avança o jornal Público que, à margem da investigação criminal, deverá haver um “processo de inquérito na câmara igualmente aberto em 2022, na sequência de uma denúncia que visou a Divisão de Gestão Urbanística da câmara vila-franquense” – essa mesma queixa seria acompanhada por “alegadas provas e levou à saída de elementos da estrutura desta divisão municipal”.

O Público apurou ainda que a denúncia levou a autarquia a instaurar um processo disciplinar, cujas “conclusões confirmaram factos que levaram à exoneração de um dirigente e foram remetidas pelo município ao Ministério Público”.

Bárbara Fernandes lembrou que a “lentidão na apreciação de processos de urbanismo tem sido um motivo de problemas para a população e para as empresas”, com queixas frequentes de munícipes nas sessões camarárias e sublinhou que estes serviços estão “exclusivamente na dependência do presidente da câmara, que é titular deste pelouro”.

“Temos de pedir consequências políticas para o descalabro que o Departamento de Urbanismo tem sido desde o início do mandato. Caso o senhor presidente seja constituído arguido não resta outra opção que não seja a sua demissão”, concluiu a vereadora do CHEGA.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.