Trudeau reúne-se com Trump após ameaça de nova taxa sobre produtos do Canadá

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, reuniu-se com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de este ter ameaçado impor uma nova taxa de 25% sobre todos os produtos provenientes do México e do Canadá.

©Facebook.com/DonaldTrump

Trudeau aterrou em West Palm Beach, na Florida, na sexta-feira à noite, escreveu a Bloomberg, citando pessoas relacionadas com o encontro mas que não quiseram ser identificadas.

O jantar contou ainda com a presença do ministro da Segurança Pública do Canadá, Dominic LeBlanc, responsável pela pasta da segurança fronteiriça, e da chefe de gabinete de Trudeau, Katie Telford, de acordo com as mesmas fontes.

No início da semana, Donald Trump ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre todos os produtos que entram nos Estados Unidos vindos do México e do Canadá.

“A 20 de janeiro, como uma das minhas muitas primeiras ordens executivas, assinarei todos os documentos necessários para impor ao México e ao Canadá uma taxa de 25% sobre TODOS os produtos que entram nos Estados Unidos e as suas ridículas fronteiras abertas”, escreveu.

O republicano tomou a decisão devido aos “estrangeiros ilegais” e ao “crime e drogas” que, declarou, atravessam a fronteira.

Trump também dirigiu a sua ira contra Pequim, dizendo que “teve muitas conversas com a China sobre as enormes quantidades de drogas, em particular o fentanil, que estão a ser enviadas para os Estados Unidos – mas sem sucesso”.

“Até que eles parem, vamos cobrar à China uma taxa extra de 10%, acima de quaisquer tarifas adicionais, em todos os seus muitos produtos que entram nos Estados Unidos da América”, referiu.

Últimas de Política Internacional

O acesso à Assembleia Nacional sul-coreana foi bloqueado por guardas parlamentares e pela polícia depois de o Presidente do país, Yoon Suk Yeol, ter declarado hoje uma lei marcial de emergência.
O Presidente angolano, João Lourenço, disse hoje que quer reforçar a cooperação com os Estados Unidos no setor da Defesa e Segurança e atrair mais investimento direto americano para Angola.
O parlamento francês vai debater e votar na quarta-feira as moções de censura apresentadas pela esquerda e pela direita radical contra o Governo do primeiro-ministro Michel Barnier, disseram hoje fontes parlamentares.
O partido de direita francês União Nacional anunciou hoje que vai votar a favor da moção de censura ao Governo do primeiro-ministro, Michel Barnier, a menos que ocorra “um milagre”.
O ministro da Defesa da Ucrânia pediu hoje mais apoio financeiro da União Europeia (UE) para o país se defender da Rússia e lutar pelo "restabelecimento da paz", quando se estima que o regime russo aumente o investimento.
A Comissão Europeia, novamente presidida por Ursula von der Leyen, inicia hoje funções, por um período de cinco anos, e terá como principais desafios a guerra na Ucrânia, a competitividade e a nova administração norte-americana liderada por Donald Trump.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, reuniu-se com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de este ter ameaçado impor uma nova taxa de 25% sobre todos os produtos provenientes do México e do Canadá.
O programa para as legislativas antecipadas na Alemanha do partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) pede a saída do país da União Europeia (UE) e da zona euro.
Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram hoje novas sanções a mais 21 aliados do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusando-os de responsabilidade por parte da repressão às manifestações no seguimento das eleições presidenciais de julho.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tenciona reduzir o peso dos jornalistas dos meios tradicionais na sala de imprensa da Casa Branca e dar mais presença a repórteres “independentes”, anunciou o filho Donald Trump Jr.