Questionando a normalidade: a biologia da reprodução e a “diversidade de género”

Atualmente, observamos que a presença e a visibilidade do Movimento LGBT+ tem se tornado mais evidente na sociedade atual, especialmente nas últimas décadas, penetrando profundamente nas experiências das gerações mais novas.

A diversidade de representações existentes em filmes, séries e em diversos conteúdos digitais, torna-nos cada vez mais receptivos a esta nova realidade. No entanto, é pertinente questionarmos: até que ponto estaremos a desconstruir preconceitos enraizados ou, inadvertidamente, a incuti-los?

Embora ainda não exista um consenso mundial do número exato de géneros, é inegável que biologicamente, para existir uma reprodução é necessário um indivíduo do sexo masculino e do sexo feminino.

Recordando o caro leitor, que esta premissa biológica, é inquestionável desde os primórdios da primeiro “molécula reprodutiva” até chegar a nós seres humanos. Porém cabe-nos a todos, enquanto sociedade, reconhecer que a compreensão da orientação sexual de cada indivíduo e a identidade de género deve ser sempre respeitada, mesmo que biologicamente seja impossível negar a sua natureza humana.

Psicologicamente, também está comprovado que nos primeiros anos de vida de uma criança, desde o seu nascimento até aos seus 7 anos de idade, estas aprendem a reconhecer o correto do errado, o bem, do mal e que por sua vez, só entre os 6 e os 12 anos de idade, começam a formar a sua personalidade, consoante a sua educação e experiências vividas.

Após estes anos, na adolescência, compreendida entre os 12 e 18 anos, são os anos de busca pela identidade individual, questionando tudo e todos, princípios éticos e até morais. Em suma, se incutirmos a menores de idade desde o seu nascimento até a sua maioridade, que é indiferente “envolvermo-nos” com indivíduo do mesmo sexo/género (o que queiram de apelidar de forma a sentirem-se mais confortáveis), até que ponto estaremos a prejudicar a evolução natural e biológica do ser humano?

Enquanto um indivíduo maior de idade já tem a capacidade para decidir o que quer e de quem gosta, como podemos pedir o mesmo a uma criança e até mesmo a um adolescente que normalize estas ideologias mais complexas? Baseado nestes critérios, estaremos a desenraizar preconceitos ou a incuti-los severamente?

Estaremos a interferir no processo de desenvolvimento natural ou a normalizar a atração entre sexos nos quais nunca resultarão para fins de reprodução? Além disso, é importante analisar o impacto e as consequências que certas iniciativas do movimento LGBT+ podem ter nas crianças.

Nos últimos tempos temos assistido a diversas propostas na Assembleia da República relacionadas à ideologia de género, tema este que tem gerado debates intensos, especialmente no contexto do que é lecionado na disciplina de Cidadania.

Este assunto tornou-se alvo de controvérsias, com destaque para as discussões sobre os conteúdos programáticos e da sua adequação às diferentes visões da sociedade.

Embora o objetivo possa ser promover a compreensão inclusão, a questão continua a permanecer, até que ponto é apropriado a menores de idade estas ideias complexas?

Como explicar aos seus filhos que tem de “aceitar” que um indivíduo do sexo oposto possa frequentar a mesma casa de banho que eles, porque se identificam com o outro género, especialmente quando ainda nem se quer tem uma compreensão sólida sobre esses conceitos.

Nesse sentido, considero crucial todos avaliarmos se realmente essas iniciativas são apropriadas para crianças e se, é mais importante priorizar a sua inocência e desenvolvimento natural ou privilegiar a “promoção” do movimento LGBT+ para que os seus membros se sintam mais integrados na nossa sociedade.

Artigos do mesmo autor

Nos últimos anos temos sido testemunhas, através da imprensa, de como os partidos de esquerda procuram todo o tipo de aproveitamento para disseminar uma narrativa que rotula os simpatizantes e militantes do CHEGA como racistas, xenófobos e homofóbicos. Esta constante abordagem, que busca fomentar preconceitos e estereótipos que acabam por gerar receio e insegurança nos […]