Scholz indignado com novo ataque com arma branca que provocou duas mortes

O chanceler alemão, Olaf Scholz, exigiu hoje saber porque é que o suspeito afegão de um ataque com faca que fez hoje dois mortos e dois feridos graves "ainda estava na Alemanha".

© Facebook de Olaf Scholz

De acordo com as autoridades, o suspeito tinha sido denunciado em pelo menos três ocasiões por atos violentos que levaram a tratamento psiquiátrico.

Numa mensagem no X, o chanceler denunciou “uma tolerância incompreendida” em relação aos agressores “que vieram pedir-nos proteção”.

Duas pessoas, incluindo uma criança, foram mortas hoje num ataque com faca num parque de Aschaffenburg, no sul da Alemanha, anunciou a polícia local, que deteve um suspeito.

O ataque, cujo motivo é desconhecido até ao momento, ocorreu ao fim da manhã, e as vítimas são um homem de 41 anos e um menino de 2, disse a polícia, segundo a agência francesa AFP.

O suspeito detido é um afegão de 28 anos, acrescentou a polícia.

Duas outras pessoas com “ferimentos graves” estavam a ser tratadas no hospital.

A investigação prossegue “a um ritmo constante”, declarou a polícia, recusando-se a especular sobre os motivos do ataque.

O suspeito foi detido perto do parque, que foi evacuado, e a área permanecia isolada pela polícia algum tempo depois do ataque, segundo as autoridades.

A Alemanha tem sido abalada por vários ataques com facas nos últimos meses e as questões de segurança estão no centro da campanha para as eleições legislativas de 23 de fevereiro.

O país ficou particularmente chocado com um ataque em Solingen (oeste), onde o presumível autor, um sírio suspeito de ligações ao grupo Estado Islâmico (EI), matou três pessoas à facada durante as festividades locais no final de agosto.

Em junho, um ataque com faca numa manifestação anti-islâmica em Mannheim (oeste) causou a morte de uma pessoa, um jovem polícia que interveio. O presumível agressor era afegão.

Posteriormente, o Governo alemão proibiu o porte de armas brancas em reuniões públicas e nos transportes de longo curso.

Últimas do Mundo

A proprietária do Daily Mail, DMGT, assinou um acordo com o grupo Redbird IMI para adquirir o jornal britânico Telegraph por 500 milhões de libras esterlinas (cerca de 569 milhões de euros), anunciou hoje a editora em comunicado.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi hoje preso preventivamente a pedido do Supremo Tribunal Federal, segundo a imprensa local.
A União Europeia admite que a conferência da ONU sobre alterações climáticas termine “sem acordo” por considerar que a proposta hoje apresentada pela presidência brasileira da COP30 é inaceitável.
A Comissão Europeia exigiu hoje ao Governo de Portugal que aplique corretamente uma diretiva que diz respeito aos requisitos mínimos de energia nos produtos que são colocados à venda.
Um número indeterminado de alunos foi raptado de uma escola católica no centro da Nigéria, anunciou hoje um responsável local, assinalando o segundo rapto deste tipo no país numa semana.
Sheikh Hasina, outrora a mulher mais poderosa do Bangladesh, cai agora como carrasco nacional: um tribunal condenou-a à morte por orquestrar a carnificina que matou 1.400 manifestantes e feriu 25 mil.
A violência contra cristãos disparou em 2024, com mais de 2.200 ataques que vão de igrejas incendiadas a fiéis assassinados, revelando uma Europa cada vez mais vulnerável ao extremismo e ao ódio religioso. Alemanha, França, Espanha e Reino Unido lideram a lista negra da cristianofobia.
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, foi esta quinta-feira, 20 de novembro, condenado pelo Tribunal Supremo do país por um delito de revelação de informações pessoais e em segredo de justiça através do reenvio de um 'e-mail' a jornalistas.
O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.