Conversações entre EUA e Rússia já começaram na Arábia Saudita

As conversações entre altos funcionários norte-americanos e russos, com o objetivo de reavivar as relações, começaram hoje na Arábia Saudita, segundo um grupo de jornalistas presentes no local da reunião.

© LUSA

As delegações, lideradas pelos chefes da diplomacia dos dois países, reuniram-se no Palácio Diriyah, na capital saudita, para as primeiras conversações a este nível desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Do lado norte-americano participam o secretário de Estado, Marco Rubio, que chegou a Riade na segunda-feira para conversações com o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salmane, bem como o conselheiro para a Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Mike Waltz, e o enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff.

A Rússia está representada pelo chefe da diplomacia, Sergei Lavrov, e por Yuri Ushakov, conselheiro diplomático de Vladimir Putin.

Entretanto, o presidente ucraniano, que se encontra na Turquia é esperado na Arábia Saudita na quarta-feira, um dia depois da reunião entre norte-americanos e russos.

Zelensky reiterou na segunda-feira que Kyiv não vai reconhecer qualquer acordo alcançado sem a Ucrânia e lamentou não ter sido informado antecipadamente das conversações de Riade.

Os negociadores russos presentes nas conversações diplomáticas com representantes dos Estados Unidos em Riade mostraram-se convencidos de que vão ocorrer progressos económicos em breve, disse uma fonte da Rússia à France-Presse.

“Temos uma série de propostas que os nossos colegas estão a analisar. Penso que vai ser possível fazer progressos num futuro não muito distante mas sim nos próximos dois ou três meses”, disse o diretor do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev.

Últimas do Mundo

Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.
O Governo ucraniano afastou hoje o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 3,6 milhões foram afetadas pela passagem do supertufão Fung-wong nas Filipinas no domingo, informaram hoje as autoridades locais.
As autoridades espanholas intercetaram 18 migrantes em Pilar de la Mola, que tinham alcançado Formentera, ilhas Baleares, na terça-feira à noite a bordo de uma embarcação precária.