Assinado acordo para cooperação entre PJ, GNR, PSP e Polícia Federal do Brasil no combate ao crime e terrorismo

Os governos português e brasileiro assinaram hoje um acordo para a cooperação entre PJ, PSP e GNR e a Polícia Federal do Brasil no domínio da investigação e do combate à criminalidade organizada transnacional e ao terrorismo.

© Polícia Federal

O documento foi assinado no fim da 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, no Palácio do Planalto, em Brasília, pelos ministros da Justiça de Portugal, Rita Alarcão Júdice, e do Brasil, Ricardo Lewandowski.

Este acordo bilateral, que “não é aplicável à extradição nem ao auxílio jurídico ou judiciário mútuo em matéria penal”, prevê “colaboração direta entre as autoridades policiais competentes de cada uma das partes” em crimes como tráfico de drogas, de armas e munições e de seres humanos.

Segundo o articulado enviado à comunicação social, “o presente acordo entra em vigor trinta (30) dias após a receção da última notificação” e “permanece em vigor por um período de tempo ilimitado”, se não for denunciado por nenhuma das partes.

As autoridades policiais competentes para a aplicação deste acordo são, pela parte de Portugal, a Polícia Judiciária (PJ), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), e, pela parte do Brasil, a Polícia Federal.

Nos termos deste acordo, pode haver “a utilização de oficiais de ligação e de meios telemáticos de comunicação e o recurso a técnicas especiais de investigação e à criação de equipas conjuntas de investigação, nos termos do respetivo direito interno”.

“As autoridades policiais competentes podem, sem prévia solicitação, fornecer dados e informações às correspondentes autoridades policiais competentes da outra parte, nos casos em que existam razões factuais para crer que esses dados e informações podem contribuir para a investigação e combate à criminalidade organizada transnacional e ao terrorismo”, lê-se no texto.

Últimas de Política Internacional

Um relatório do MCC Brussels revela que a Comissão Europeia tem utilizado fundos públicos para financiar ONGs e think tanks alinhados com a sua agenda, promovendo uma rede de comunicação e restringindo vozes contrárias. O estudo aponta que os recursos são direcionados a organizações que apoiam maior integração da União Europeia, influenciam políticas nos Estados-membros e moldam a opinião pública.
Os governos português e brasileiro assinaram hoje um acordo para a cooperação entre PJ, PSP e GNR e a Polícia Federal do Brasil no domínio da investigação e do combate à criminalidade organizada transnacional e ao terrorismo.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte, apelou hoje para que os Estados Unidos "cooperem estreitamente" com os aliados da Aliança Atlântica para pôr fim à guerra na Ucrânia.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, recriminou hoje o presidente do Conselho Europeu, António Costa, por ter participado na cimeira de líderes convocada com urgência em Paris para discutir a Ucrânia.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai reunir "os principais países europeus" em Paris, na segunda-feira, para discutirem a "segurança europeia", confirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump manifestou sexta-feira preocupação com o que diz ser uma ameaça ao "direito à liberdade de expressão" na Europa, no seguimento de declarações semelhantes do seu vice-presidente, JD Vance.
O vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, disse hoje que os Estados Unidos estão empenhados na "independência soberana" da Ucrânia referindo-se às negociações com a Rússia.
O Senado norte-americano confirmou hoje Robert F. Kennedy Jr. como secretário da Saúde do Governo do Presidente Donald Trump, apesar da forte oposição de democratas e cientistas, que criticam em particular as suas posições antivacinas.
O Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, defendeu hoje que a iniciativa do Presidente norte-americano, Donald Trump, de chegar a acordo com a Rússia sobre a guerra da Ucrânia “não é uma traição” a Kiev.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, defendeu hoje que o partido de direita radical alemão AfD e a respetiva candidata ao cargo de chanceler são o futuro da Alemanha, enquanto Alice Weidel elogiou a Hungria como um modelo a seguir.