A moradora descreve situações de violência e crime recorrentes, como rixas constantes, principalmente na praça do Martim Moniz, onde confrontos entre grupos, de indivíduos indostânicos, se tornam cada vez mais frequentes.
Além disso, Joana relata o consumo de drogas em plena luz do dia nas Escadinhas da Saúde, na Rua Marquês Ponte de Lima e no Parque de Estacionamento do Martim Moniz, que cria um ambiente de intimidação para os moradores e turistas.
Joana destaca ainda o risco de encontrar dejetos humanos deixados por quem se refugia nessas zonas para consumir, outra situação que afeta a qualidade de vida da comunidade local.
Os roubos têm sido outro problema crescente na zona, com Joana a salientar incidentes frequentes nos últimos cinco anos.
Um deles ocorreu no Largo da Rosa, onde foi testemunha de uma tentativa de assalto a um carro. Após o episódio, tentou contactar a polícia, mas não obteve resposta, o que agravou ainda mais a sensação de insegurança.
Outro caso alarmante foi a violação de uma jovem estudante nas Escadinhas da Saúde, aumentando
a sensação de vulnerabilidade, especialmente entre as mulheres, que se sentem constantemente ameaçadas ao sair de casa.
Joana faz um apelo à intervenção das autoridades, que, segundo a própria, têm falhado em dar uma resposta eficaz. Tecendo várias críticas à falta de ação da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior e da Câmara Municipal de Lisboa, liderada por Carlos Moedas.
Joana sugere, então, que o presidente da Junta e o presidente da Câmara realizem visitas diárias à zona para tomarem conhecimento da gravidade da situação e agirem de forma mais eficiente, pedindo ações concretas para combater a criminalidade e restaurar a segurança na área.
Por fim, Joana expressa sentir-se exausta de viver em constante medo e alerta, se nada for feito, a situação tende a piorar devido ao crescente sentimento de impunidade daqueles que, diariamente, cometem crimes nestas ruas.