UE quer reduzir para 15% cidadãos com falta de competências até 2030

A Comissão Europeia quer reduzir para 15% a percentagem de cidadãos da União Europeia (UE) com falta de competências nas áreas da literacia, matemáticas, ciência e digitais, de acordo com uma estratégia apresentada hoje pelo executivo comunitário.

© Facebook/comissão europeia

De acordo com a documentação disponibilizada pelo executivo de Ursula von der Leyen, a Comissão Europeia quer reduzir para 15% a percentagem de cidadãos dos 27 países da UE que carecem de competências nestas quatro áreas.

Em simultâneo, a Comissão Europeia quer que pelo menos 15% dos cidadãos europeus sejam especializados numa destas quatro áreas.

O executivo comunitário também quer que pelo menos 45% dos estudantes nas áreas das matemáticas, ciências, tecnologias e engenharias sejam mulheres, até 2030.

No que diz respeito aos doutoramentos, Bruxelas espera que até ao final da década pelo menos 5% de todos os estudantes universitários estejam nesta fase de estudos académicos e que um em cada três sejam mulheres.

A “União das Competências”, nome dado pela Comissão Europeia a esta estratégia, que quer desenvolver as competências dos cidadãos europeus e reforçar a competitividade da União Europeia.

Neste sentido, Bruxelas prevê programas de reforço de competências ao longo das carreiras dos trabalhadores e o incentivo à mobilidade entre Estados-membros.

No esforço de melhorar a competitividade da UE, que faz parte das prioridades da atual Comissão Europeia para os próximos cinco anos, o executivo de Ursula von der Leyen promoverá um programa-piloto de 22,5 milhões de euros para “atrair talento a nível mundial”, com uma “oferta de trabalho científico e condições laborais excelentes, e perspetivas de carreira”.

Ainda este ano, a Comissão Europeia vai apresentar uma estratégia para facilitar vistos para estudantes, trabalhadores especializados e investigadores.

Últimas do Mundo

A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.
Um avião da companhia aérea britânica Jet2, que voava entre Londres e Fuertventura, nas ilhas Canárias, declarou hoje emergência e aterrou em segurança no Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
A polícia australiana apresentou hoje 59 acusações contra Naveed Akram, de 24 anos, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, pelo suposto envolvimento no ataque contra uma celebração judaica ocorrido no domingo numa praia perto de Sydney.