O despertar para a política

Depois de despertados pela primeira aparição de André Ventura no parlamento português, muitos de nós sentimos um chamamento para a política. Deixamos de encarar a política como “são todos iguais e nada irá mudar a cada eleição” e surgiu a necessidade de ver debates, ler mais, estar mais informado, perceber que há diferentes ideologias, perceber o porquê das coisas, passou a ser como um vício para nós, desconhecido anteriormente. Após esse primeiro discurso, as pessoas que só pensavam na política na altura das eleições decidiu arregaçar as mangas, sair do conforto do lar e do anonimato e unir-se à luta do partido nas ruas e muitos desses ligaram-se às estruturas locais e distritais. Viu-se uma mobilização como não havia memória, percorriam-se quilómetros para apoiar André Ventura, não havia trabalho ou doença que limitasse as pessoas. A militância era de tal ordem que o partido se viu obrigado a reformular o sistema de registo de militantes, tal o imbróglio que se causou com tal volume de registos. Tudo isto numa altura em que verdadeiramente se picava pedra na mentalidade e na consciência das pessoas, embora, com a ajuda da comunicação social, a relutância ao nosso partido fosse gritante e os rótulos fosse mais que muitos, o que despertava o medo da novidade, que era visível em cada contacto com a população.

Com o passar dos anos, a euforia de alguns parece ter-se esgotado com a certeza de um cargo numa qualquer estrutura local ou distrital e começa a sentir-se que uns dão tudo para ajudar o partido e o país e outros nem tanto, mesmo mantendo-se nas tais estruturas partidárias. O não é a primeira resposta de muitos a qualquer proposta ou pedido, muitas vezes sem qualquer justificação. O Serão estes os politicamente não disponíveis, deverão ser honestos com eles mesmos e com o partido e informar que não têm disponibilidade para trabalhar diariamente, semanalmente, quanto mais não seja.

É preciso toda a gente e toda a gente é pouca. Seja para eventos, seja para ações de divulgação da nossa mensagem, seja para fazer listas para concorrer, por exemplo, às autárquicas deste ano. Mas precisamos ter consciência que há simpatizantes, há militantes e há quem seja politicamente activo. E estar politicamente ativo implica dar a cara, divulgar massivamente a mensagem do partido, sair à rua, abdicar de tempo em prol do partido, debater-se com dificuldades e não virar a cara ou esconder-se. Ser militante ativo é abdicar de tempo de lazer, em família ou até mesmo profissionalmente, com o propósito de levar o partido ainda mais alto. Se temos como missão ajudar o presidente André Ventura a cumprir a promessa de fazer do Chega o maior partido em Portugal até 2028, temos que recusar a preguiça, o medo, a vergonha de dar a cara e temos que ir à luta, contribuir mais do que com o voto no dia das eleições. É isso que se espera de quem está politicamente ativo, de quem pertence a uma Concelhia ou a uma Distrital.

Portanto, neste ano de tamanha importância, comuniquem aos vossos dirigentes locais a disponibilidade para fazer parte das listas, ajudar no esforço dantesco que é encontrar centenas de militantes e simpatizantes que estejam dispostos a viabilizar as nossas candidaturas, encabeçando listas ou fazendo apenas parte. Todos são importantes, do primeiro ao último da lista, porque catorze não são quinze e faltando um que seja, a lista não pode concorrer.

Mobilizem-se, falem com familiares, amigos e colegas de trabalho para os sensibilizar nesta luta por mudar Portugal.

 

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