Ciberataques críticos em Espanha aumentam 64% para 382 em 2024

O Centro Criptológico Nacional (CCN) espanhol admitiu ter gerido mais de 177 mil ciberataques em 2024, dos quais 382 foram considerados críticos, o que representa um crescimento de 64% face ao ano anterior.

© D.R.

Olhando para 2025, as “perspetivas não são mais animadoras”, afirmou o diretor-geral adjunto da CCN, Luis Jiménez, que alertou para o facto de o ano ter começado com um aumento do número de ciberataques, mais sofisticados e mais complexos para as organizações e para os indivíduos.

O diretor encerrou hoje o X Fórum de Cibersegurança elEconomista.es, no qual salientou que os ciberataques que mais preocupam a CCN e o Centro Nacional de Inteligência (CNI) são os perpetrados por grupos patrocinados por organismos estatais, levados a cabo por serviços de informação, por grupos criminosos altamente profissionalizados e organizados ou por organizações militares de determinados países.

Todos estes atores são conhecidos como “atores da ameaça”, disse Jiménez, que advertiu que estes ciberataques patrocinados por estados que visam destruir ou neutralizar sistemas de infraestruturas críticas, são uma ameaça “real”.

O diretor sublinhou que a segurança no ciberespaço tornou-se um pilar fundamental da segurança e do funcionamento do Estado de direito, e destacou a importância de a União Europeia e os seus Estados-Membros reforçarem a sua autonomia defensiva num contexto marcado por tensões geopolíticas, conflitos armados e guerra híbrida.

“A necessidade de dispor de capacidades próprias em matéria de ciberdefesa, inteligência e tecnologia avançada é mais urgente do que nunca para garantir a nossa resiliência face a um ambiente de ameaças cada vez mais sofisticado”, sublinhou.

Últimas do Mundo

O voo MH370 desapareceu a 8 de março de 2014 quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros - a maioria dos quais chineses - e 12 membros da tripulação.
A Comissão Europeia abriu hoje uma investigação à gigante tecnológica Google por suspeitar de violação da lei da União Europeia (UE), que proíbe abuso de posição dominante, ao impor "condições injustas" nos conteúdos de inteligência artificial (IA).
A tecnológica Meta anunciou a aquisição da empresa norte-americana Limitless, criadora de um pendente conectado, capaz de gravar e resumir conversas com recurso à inteligência artificial (IA).
Ministério Público holandês está a pedir penas que podem chegar aos 25 anos de prisão para um pai e dois filhos acusados de assassinarem Ryan Al Najjar, uma jovem síria de 18 anos que, segundo a acusação, foi morta por se recusar a seguir as regras tradicionais impostas pela própria família.
Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.