Pelo menos quatro pessoas esfaqueadas em ataque na Noruega

Pelo menos quatro pessoas foram hoje esfaqueadas durante um ataque na cidade norueguesa de Trondheim, anunciaram as autoridades locais.

X de @LastTrueRoman

Os serviços de emergência confirmaram hoje a ocorrência de “um grave incidente violento” no bairro de Mollenberg, em Trondheim.

“Há várias pessoas feridas e o responsável foi detido”, indicou a polícia, citada pelo jornal norueguês Dagbladet.

Os feridos, entre os 20 e 40 anos, foram hospitalizados, estando um deles em estado grave.

Um porta-voz da polícia, Inger-Johanne Grovassbakk, avançou ao jornal VG que o suspeito do ataque é um homem, com cerca de 40 anos, que já foi acusado de um crime de ofensas graves.

O atacante também ficou ferido na sequência do ataque e, segundo a polícia, usou uma faca.

Silje Flack Bergby, uma advogada envolvida na investigação do caso, contou ao jornal norueguês Nidaros que a pessoa que ficou gravemente ferida já foi submetida a uma cirurgia, por volta das 15h50 (14h50 em Lisboa) e “não corre risco de vida”.

“Temos o controlo de todos os envolvidos. Atualmente há uma pessoa suspeita no caso. Iremos avaliar o papel dos restantes. O desenrolar dos acontecimentos é, de momento, pouco claro”, afirmou Silje Flack Bergby.

A polícia considera que ainda é cedo para triar conclusões.

“Chegámos rapidamente, juntamente com a ambulância e o pessoal médico. Ainda é cedo nesta fase da investigação, mas acreditamos que temos a situação sob controlo”, revelou a comandante da polícia de Trøndelag, Lars Nilsen.

Ida Emilie Løge, que vive perto da zona do ataque, contou que viu uma pessoa a ser socorrida por alguém que estava a passar por perto, mas a ambulância chegou pouco depois.

“Foi muito assustador ver a pessoa deitada, inconsciente. Já tinha havido confusão aqui antes”, acrescentou Ida Emilie Løge à NRK, rádio pública da Noruega.

A polícia continua no local a investigar o ataque.

Últimas do Mundo

O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção no fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.