Detidos na operação da PJ em que Nininho Vaz Maia é arguido saíram em liberdade

Os dois detidos na terça-feira no âmbito da operação SKYS4ALL, que investiga uma alegada rede de tráfico internacional de droga por via aérea e em que o cantor Nininho Vaz Maia foi constituído arguido, saíram hoje em liberdade.

©D.R.

Os dois homens foram presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Loures, distrito de Lisboa, e saíram em liberdade com a medida de coação menos gravosa: o Termo de Identidade e Residência (TIR), disse à agência Lusa fonte judicial.

No âmbito deste inquérito, o cantor Nininho Vaz Maia foi um dos alvos das buscas realizadas na terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ), estando indiciado dos crimes de tráfico de droga e de branqueamento de capitais, indicou anteriormente fonte policial à Lusa.

Além do músico, o processo tem mais dois arguidos, um homem e uma advogada.

O advogado de um sexto elemento que a investigação acredita ser o “líder” da alegada rede de tráfico de droga internacional por via aérea, disse hoje que o seu constituinte “não está em fuga”.

“O Ministério Público e o Juiz de Instrução Criminal sabem desde as 11:00 de hoje que o Mauro Wilson está disponível para prestar declarações no âmbito deste processo”, afirmou Paulo Mendes Santos, em declarações à Lusa.

Em nota enviada na terça-feira à Lusa, a equipa de Nininho Vaz Maia afirmou que o cantor, de 37 anos, é inocente e que está a colaborar com a justiça.

“Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça e estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade. Reafirmamos total disponibilidade para colaborar com as autoridades em tudo o que for necessário, mas rejeitamos qualquer associação precipitada”, lê-se no comunicado.

Em comunicado também divulgado na terça-feira, a PJ revelou ter realizado 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias na região da Grande Lisboa, no âmbito da operação SKYS4ALL “que culminou com a detenção de dois cidadãos nacionais e a constituição de três arguidos”.

“A operação teve em vista a recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais”, explicou esta força de investigação criminal.

Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram ainda apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, diverso material de comunicações e documentação, acrescentou a PJ.

As investigações prosseguem, sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, distrito de Lisboa.

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