“Analisamos essa oportunidade do Novo Banco se os acionistas do Novo Banco entenderem que a via não IPO é uma via que é interessante para eles. Nessa altura analisaremos, sem nenhuma preocupação”, disse Miguel Maya aos jornalistas, à margem da Money Conference, que decorreu hoje em Lisboa.
O responsável da instituição cotada em bolsa afirmou que não está, por enquanto, “a equacionar nenhum cenário”.
“Como volto a dizer, o crescimento do BCP é orgânico, temos demonstrado capacidade de fazer esse crescimento”, acrescentou.
A Lone Star, que detém 75% do Novo Banco, continua a preparar o banco para uma OPV – Oferta Pública de Venda (ou IPO – Initial Public Offering na expressão em inglês habitualmente usada no meio financeiro), mesmo que tenha interesse de compradores, sendo de notar que qualquer negócio exigiria apoio do Governo português, que detém o restante do Novo Banco.
Outros nomes também têm sido associados ao Novo Banco, como a Caixa Geral de Depósitos, o maior banco do país em ativos, que afirmou em fevereiro que está a analisar uma possível aquisição.
O Novo Banco revelou no início do mês que teve lucros de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 1,9% do que nos primeiros três meses de 2024.
A Lone Star anunciou para este ano a venda de parte do banco em bolsa e um plano de distribuição de dividendos para tornar a instituição atrativa para os investidores.