Portugal já não é governado — é gerido, como se fosse uma empresa falida a viver à custa dos outros. Temos ministros que nunca trabalharam fora da política, secretários de Estado que vivem do orçamento e um primeiro-ministro que acha que basta ler um discurso para parecer competente. Enquanto isso, o povo aperta o cinto, faz contas à vida e perde a paciência.
Os hospitais estão um caos. As escolas já nem têm professores suficientes. A justiça anda ao ritmo da política. E a segurança? Está entregue à sorte. Quem governa não vive o país real. Vive num mundo à parte, feito de promessas, relatórios e manchetes pagas. Fingem que resolvem, mas só empurram os problemas com a barriga.
A verdade é dura, mas precisa de ser dita: Portugal está a ser destruído por dentro. Não é por invasões nem por guerras. É por políticos que se servem do Estado em vez de servir os portugueses. O sistema protege os mesmos de sempre e castiga quem trabalha, quem levanta cedo, quem paga tudo a tempo e horas.
Prometem habitação, prometem crescimento, prometem apoios. Mas os jovens fogem, as famílias afundam-se em crédito, os agricultores desistem. Fecham escolas no interior, fecham centros de saúde, mas abrem gabinetes em Lisboa para “estudos” e “consultas públicas”. Tudo fachada. Tudo para manter o tacho.
E a oposição do sistema? Mais do mesmo. Trocamos de governo, mas nunca de ideias. PS, PSD, IL, BE — nomes diferentes, discurso igual. Só o Chega diz as coisas como são: segurança, imigração descontrolada, desperdício do Estado Social, justiça para as vítimas, orgulho nacional. Por isso incomodamos. Porque não lhes devemos nada.
Enquanto uns discutem quotas e “estratégias climáticas”, há polícias que não conseguem pagar a renda, professores que desistem, médicos que partem. E governantes que batem palmas. A isto chama-se traição ao povo. Pura e simples.
Portugal precisa de mudar já. Não com comissões nem grupos de trabalho. Mas com ação. Com coragem. Com verdade. Precisamos de políticos que saibam o preço de um litro de leite, que sintam o que é ficar sem médico de família, que já tenham tido contas por pagar. Não precisamos de especialistas. Precisamos de patriotas.
Chamam-nos populistas? Que chamem. Se ouvir o povo e defender Portugal é ser populista, assumimos com orgulho. Porque Portugal não precisa de mais conversa fiada. Portugal precisa de quem diga: CHEGA.
CHEGA de serem sempre os mesmos a mandar.
CHEGA de ver os nossos emigrar.
CHEGA de viver num país onde só uns poucos têm tudo.
CHEGA de sermos geridos como uma empresa falida.
Portugal não se vende. Portugal não se cala. Portugal levanta-se. E nós estamos prontos.
Mas deixemos um aviso final aos senhores do poder: cada promessa vazia é mais um tijolo na muralha da revolta; cada taxa, cada favor partidário, é gasolina no fogo da mudança. Os que se escondem atrás de gráficos vão ter de enfrentar quem carrega o país às costas. E nesse dia não haverá relatórios nem sondagens que os salvem, porque há coisas que só o pulso do povo decide: a Pátria, a dignidade e o futuro dos nossos filhos.