França expulsa dois diplomatas do Azerbaijão como medida de reciprocidade

A França decidiu expulsar dois diplomatas azeris como medida de reciprocidade após a decisão de Baku, na terça-feira, de declarar dois diplomatas franceses ‘persona non grata’.

© D.R.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês “refuta categoricamente as alegações apresentadas pelo Azerbaijão para justificar a sua decisão” relativamente aos diplomatas franceses, alegando que estes foram acusados sem provas de terem realizado atividades “incompatíveis com o seu estatuto”.

O embaixador do Azerbaijão em França foi convocado hoje ao Ministério “para ser informado destes elementos”, disse a diplomacia francesa.

Na terça-feira, Baku expressou, em comunicado, “um protesto firme contra as ações de dois funcionários da Embaixada francesa incompatíveis com o seu estatuto diplomático”, dando-lhes 48 horas para deixarem o país.

Nos últimos meses, o Azerbaijão acusou a França de desestabilizar o Cáucaso, ao fornecer ajuda à Arménia, rival de Baku, da qual é um apoiante histórico.

Em novembro, o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, acusou Paris de encorajar “novas guerras” ao armar Erevan.

A Arménia e o Azerbaijão mantêm relações conflituosas, nomeadamente por causa de Nagorno-Karabakh, um território separatista que Baku reconquistou em setembro.

Os dois países vizinhos tiveram dois conflitos pelo controlo deste enclave, um entre 1988 e 1994 e outro no outono de 2020.

Baku e Erevan anunciaram recentemente o seu desejo de normalizar as suas relações e garantir que um acordo de paz poderá ser assinado em breve, mas as conversações estão a ter poucos progressos.

A França – que acolhe uma numerosa comunidade arménia – tem estado envolvida na mediação entre estas duas antigas repúblicas soviéticas nos últimos meses e também demonstrou o seu apoio inabalável à Arménia.

Últimas do Mundo

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reuniu-se com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira em Palm Beach, Florida, anunciou este sábado a porta-voz da Aliança Atlântica.