Esta organização não-governamental, com sede nos Estados Unidos, considera que Moçambique melhorou oito posições, figurando agora no 45.º lugar, enquanto o Brasil manteve o 6.º lugar do relatório anterior.
Os três níveis considerados pelo Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla em inglês), uma organização não-governamental (ONG) com sede nos Estados Unidos, desde “Extremo” a “Turbulento”, passando por “Elevado”.
Enquanto Moçambique é caracterizado como um país “Turbulento” o sexto lugar do Brasil coloca-o na classificação de “Extremo”.
Segundo o relatório, os conflitos no Brasil são desencadeados pelo crime organizado que, embora não vise o derrube do Governo, nem o controlo de território, está muitas vezes envolvido com as forças policiais. Já os atos violentos visam sobretudo as autoridades locais.
A ONG considera que “os conflitos são agora generalizados e omnipresentes: em 2023, ocorreram mais 12% de conflitos em comparação com 2022 e o ACLED regista um aumento de mais de 40% em comparação com 2020”.
Os 50 países ou territórios representam 97% de todos os eventos de conflito registados nos últimos 12 meses.