EUA querem trabalhar na promoção da paz com novo governo da Autoridade Palestiniana

Os Estados Unidos saudaram o novo governo da Autoridade Palestiniana, com o qual esperam trabalhar na promoção da "paz, segurança e prosperidade".

© US Department of State

 

“Os Estados Unidos esperam trabalhar com o novo gabinete para promover a paz, a segurança e a prosperidade e vão colaborar com este novo governo para implementar reformas credíveis”, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Matthew Miller, num comunicado divulgado na sexta-feira.

O primeiro-ministro palestiniano, o economista Mohamad Mustafa, apresentou na quinta-feira a Abbas um executivo que integra 24 ministros, incluindo quatro mulheres, e no qual vai ocupar também a pasta dos Negócios Estrangeiros.

O novo governo, já aprovado pelo Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, será empossado no domingo, informou a agência oficial de notícias palestiniana Wafa.

A prioridade do novo governo palestiniano será a situação na Faixa de Gaza, um plano para aumentar o acesso humanitário e a reconstrução do enclave, bem como a criação de uma Autoridade Palestiniana mais estável, acrescentou a Wafa.

“Uma Autoridade Palestiniana revitalizada é essencial para alcançar resultados para o povo palestiniano tanto na Cisjordânia como em Gaza e estabelecer as condições para a estabilidade em toda a região”, afirmou Miller.

Criada em 1994, no âmbito dos Acordos de Oslo entre a Organização de Libertação da Palestina (OLP) e Israel, a Autoridade Palestiniana governa a Cisjordânia, enquanto o Movimento de Resistência Islâmica Hamas está no poder na Faixa de Gaza desde 2007.

Últimas de Política Internacional

A lusodescendente e senadora republicana de Rhode Island, Jessica de la Cruz, espera que o seu partido "não desperdice a oportunidade” gerada pela vitória de Donald Trump, admitindo à Lusa ansiar pela redução governamental prometida pelo Presidente eleito.
A Alemanha e a França sinalizaram hoje que tomaram nota dos mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita e o seu ex-ministro da Defesa, mas sem indicarem se os aplicarão.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu hoje mandados de captura para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o chefe do braço militar do Hamas, Mohammed Deif.
A Comissão Europeia adotou hoje um conjunto de diretrizes para melhorar os direitos das pessoas com deficiências e para ajudar na promoção de um estilo de vida independente, com integração nas comunidades.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que a embaixada de Portugal em Kiev encerrou “temporariamente e por alguns dias”, mas salientou que tal já aconteceu por várias vezes durante a guerra da Ucrânia.
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev vai encerrar depois de ter sido alertada para um "possível ataque aéreo significativo" contra a Ucrânia, após Moscovo ter ameaçado responder ao uso de mísseis norte-americanos de longo alcance contra território russo.
O parlamento ucraniano aprovou hoje o orçamento para 2025, no qual 60% da despesa (50 mil milhões de euros) serão consagrados à defesa e à segurança nacional, para combater a invasão russa e suas consequências, anunciou o Governo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.
Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) reúnem-se hoje, em Bruxelas, com um primeiro debate sobre as possibilidades de pesca para 2025 na agenda.
O Conselho da UE e o Parlamento Europeu chegaram hoje a acordo para o orçamento de 2025 no valor de quase 192,8 mil milhões de euros em compromissos, 1,78% acima do de 2024, disseram as instituições em comunicados.