A decisão marca o regresso ao serviço militar obrigatório, que foi suspenso em 2008, quando a Croácia adotou um sistema de voluntariado.
“Aumentámos os salários dos soldados, dos suboficiais e dos oficiais, os seus direitos materiais, não só através dos rendimentos pessoais, mas também através dos salários diários e de tudo aquilo a que têm direito”, disse o ministro à emissora croata RTL.
A medida surge no meio de tensões acrescidas na Europa, na sequência da agressão russa contra a Ucrânia, bem como de uma aparente corrida aos armamentos e de uma acumulação militar nos Balcãs, que passaram por uma guerra sangrenta na década de 1990.
“A modernização e o equipamento das Forças Armadas estão a decorrer como planeado e em conformidade com o acordo com os nossos aliados e a liderança da NATO”, disse o ministro, citado pela agência norte-americana AP.
Anusic acrescentou que não haverá poupança de fundos na área da defesa.
Outros países da Europa estão a considerar medidas semelhantes ou restabeleceram o serviço militar obrigatório em resposta ao aumento das tensões regionais.
No ano passado, a Letónia restabeleceu o serviço militar obrigatório em resposta à ameaça representada pela invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia.
A Sérvia, o maior rival da Croácia nos Balcãs, também está a ponderar reativar o serviço militar obrigatório.
A Croácia é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) desde 2009.