Joacine e a Beleza de Travar Marxistas

No passado mês de Junho, aquando de uma visita ao Museu de História Natural e da Ciência, no Príncipe Real, fotografei e publiquei uma exposição temporário do museu, de nome O Impulso Fotográfico, (des) Arrumar o Arquivo Colonial. A exposição consistia numa montagem ultra-política, de objectos, textos e citações de activistas marxistas culturais, explicando como a sua irreverência derrubava o sistema ‘colonialista’ em Portugal, expondo o horror do ‘imperialismo’. A exposição nem sequer se coibia de glorificar agentes políticos como Joacine Katar Moreira, livros reivindicando que as prisões estão ‘obsoletas’ ou artigos de extremistas como Cristina Roldão, reivindicando quotas raciais na contratação e financiamento por parte de entidades públicas.

Relembro que isto se encontrava em exibição num museu público dedicado à História Natural e à Ciência, e durante o mandato de um governo, alegadamente, de centro-Direita

Por outras palavras, mais um sinal dos tempos que corrobora o instinto de todos nós que abandonámos os partidos do sistema para aderir ao CHEGA!, de que a sociedade portuguesa está paulatinamente a ser sabotada, infiltrada e subvertida pela extrema-esquerda, ao ponto de já nem sequer a suposta Direita ou as instituições públicas dedicadas à ciência, escaparem à contaminação pelo vírus do marxismo totalitário.

No passado dia 16 de Outubro, fui confrontado com nova iniciativa a ter lugar no mesmo museu, ainda mais desavergonhadamente ideológica e radical: não contentes com a promoção a extremistas e a ideologias destrutivas, desta vez o plano era uma conferência com a própria presença de Katar Moreira, a propósito da apresentação de um livro que associava monumentos históricos a catástrofes humanitárias. A organização em questão branqueia os actos de vandalismo do Padrão dos Descobrimentos, como algo de nobre e irreverente, intitulando um dos debates da conferência de Erguer. Derrubar. Resignificar; ou seja apelando ao motim, ao vandalismo e à propaganda, corrompendo a própria linguagem.

Chegámos a isto: um museu público, exortando ao ataque iconoclasta a património de outro museu público… e, repito, tudo sob a tutela de um governo supostamente de Direita. Que faria se se tratasse de um governo bloquista…

Perante esta afronta política, esquizofrenia institucional e demência cívica, redigi uma carta aberta que publiquei de imediato, contactando ainda a rede Cidadãos de Portugal que amplificou a mensagem pelos seus contactos, levando a dezenas de emails e telefonemas para o museu, em protesto.

No dia do evento, um grupo de manifestantes de vários movimentos compareceu pronto para protestar mas felizmente, gaças aos esforços das organizações Instituto Trezeno, Associação Família Conservadora, Associação Conservadores com Norte e Plataforma Renovar, a conferência fechou as portas ao público, substituindo-se por um directo online, e vários dos intervenientes nem quiseram sequer dar a cara.

Se tal evento tivesse sido organizado com financiamento e local privados, nada eu teria a dizer. Prezo a liberdade de expressão e de consciência, batendo-me para que sejam sempre respeitados, quer a favor dos meus aliados políticos ou de quaisquer outros.

Se tal evento fosse uma mera expressão de ideias divergentes e não incitasse ou justificasse a violência e o vandalismo, eu teria preferido ignorá-lo.

Porém, a radicalização das Esquerdas e do sistema delas refém, ultrapassa, neste momento, todos os limites do razoável. Como se explica que os responsáveis por este evento não sejam sumariamente despedidos e investigados pelas autoridades?

A única boa notícia é que os conservadores portugueses estão mais organizados, assertivos e motivados que nunca. Que este episódio seja mais um que sirva de lição dissuasora às tentativas da extrema-Esquerda de intimidar e humilhar a sociedade portuguesa. Que ele garanta aos portugueses que a esperança numa mudança de caminho, que nos afaste das garras do totalitarismo democida, é bem real. O activismo conservador é tangível, exequível e eficaz, quando os portugueses de bem não são passivos perante os acontecimentos.

Citando Donald Trump: “Lutar!, Lutar!, Lutar!”

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