Nova guerra poderá começar a qualquer momento

O primeiro vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Aref, advertiu hoje que uma nova guerra com Israel poderá eclodir “a qualquer momento”, mais de dois meses após um conflito sangrento entre os dois países.

© Facebook de Mohammad Reza Aref

“Temos de estar preparados a qualquer momento para o confronto. Hoje, nem sequer estamos numa situação de cessar-fogo, mas sim de cessação das hostilidades”, afirmou Aref, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Israel lançou um ataque surpresa contra o território iraniano em 13 de junho, no meio da guerra contra o grupo extremista palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

Durante o conflito com Teerão, que durou 12 dias, Israel efetuou centenas de ataques contra instalações militares e nucleares, matando cientistas ligados ao programa nuclear iraniano e oficiais de alta patente.

O Irão retaliou com mísseis e ‘drones’ contra Israel e atacou a maior base dos Estados Unidos no Médio Oriente, no Qatar.

Os Estados Unidos bombardearam instalações nucleares no Irão em 22 de junho e anunciaram um cessar-fogo dois dias depois.

O Irão “prepara planos para o pior cenário”, afirmou anteriormente Yahya Rahim Safavi, conselheiro militar do líder supremo iraniano Ali Khamenei, citado no domingo pelo jornal Shargh.

“Não existe atualmente um verdadeiro cessar-fogo, estamos em fase de guerra, e esta pode eclodir a qualquer momento”, afirmou.

“Não existe nenhum protocolo, nenhuma regulamentação, nenhum acordo entre nós e os israelitas, nem entre nós e os americanos”, acrescentou o conselheiro de Khamenei.

Desde o cessar-fogo, responsáveis e comandantes militares iranianos têm afirmado que o país está pronto para um novo confronto, sem, no entanto, procurar a guerra.

Mais de mil pessoas foram mortas no Irão durante o conflito de junho, segundo as autoridades iranianas.

Israel registou 28 mortos devido aos ataques iranianos.

As potências ocidentais e Israel acusam o Irão de procurar dotar-se de armas nucleares, uma acusação que Teerão sempre negou.

O Irão lidera o chamado “eixo de resistência” contra Israel e os Estados Unidos, que integra o Hamas, o Hezbollah libanês e os rebeldes huthis do Iémen, além de outros grupos extremistas da região.

Últimas do Mundo

O primeiro vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Aref, advertiu hoje que uma nova guerra com Israel poderá eclodir “a qualquer momento”, mais de dois meses após um conflito sangrento entre os dois países.
Os líderes dos países da União Europeia (UE) vão reunir-se na terça-feira por videoconferência para discutir os resultados da reunião de hoje entre os governantes norte-americano e ucraniano, Donald Trump e Volodymyr Zelensky, anunciou o presidente do Conselho Europeu.
Uma delegação do grupo extremista Hamas recebeu no Cairo uma nova proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse hoje uma fonte palestiniana à agência de notícias France-Presse (AFP).
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou hoje que o homólogo russo, Vladimir Putin, seja recompensado pela guerra, poucas horas antes de se reunir com líderes norte-americanos e europeus para tentar resolver o conflito.
O ator britânico Terence Stamp, que deu vida ao vilão general Zod nos primeiros filmes "Superman", morreu hoje aos 87 anos, informou a família.
O exército israelita vai “concentrar” as suas operações na cidade de Gaza, no norte do território palestiniano, para atacar de “forma decisiva” o Hamas, anunciou hoje o chefe do Estado-Maior.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, escusou-se hoje, em Cabo Verde, a explicar os motivos da expulsão dos órgãos de comunicação social portugueses, justificando que o problema é entre a Guiné-Bissau e Portugal.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai hoje à tarde a Bruxelas para participar na videoconferência dos aliados europeus da Ucrânia sobre o acordo de paz proposto por Donald Trump após a sua reunião com Vladimir Putin.
A polícia deteve no sábado 13 pessoas em Norwich, Reino Unido, por exibirem cartazes de apoio à Palestine Action, juntando-se às mais de 700 detenções desde que a organização foi proibida e classificada pelas autoridades como terrorista.
Cabo Verde anunciou hoje um plano estratégico de resposta face à destruição causada pela tempestade de segunda-feira, com nove mortos, um desaparecido e 251 famílias afetadas, que perderam quase todos os seus bens.