As principais bolsas europeias negociavam hoje em forte baixa, condicionadas pelo colapso do Silicon Valley Bank e pela intervenção num segundo banco, que influenciou o comportamento dos mercados, cujo foco principal estava na próxima reunião do BCE e na inflação.
Às 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a baixar 1,22% para 448,23 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 1,05%, 1,75% e 1,13%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 1,55% e 2,08%, respetivamente.
Depois de abrir a cair, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 09:00 o principal índice, o PSI, descia 1,90% para 5.911,24 pontos.
No fim de semana, os reguladores dos EUA intervieram junto de um segundo banco, o Signature Bank, que influenciou o comportamento dos mercados, cujo foco principal estava na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira e na inflação.
A Bolsa de Tóquio fechou hoje a cair 1,11% na sequência do colapso das instituições financeiras norte-americanas Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, e receios de contágio ao setor financeiro norte-americano e mundial.
Wall Street terminou na sexta-feira passada também no vermelho, arrastada pelos receios desencadeados depois do colapso do Silicon Valley Bank (SVB).
Hoje, o HSBC, o maior banco europeu, comprou a filial do SVB no Reino Unido depois do seu colapso na semana passada, através de um resgate privado facilitado pelo Governo britânico e pelo Banco de Inglaterra, anunciou o executivo britânico.
A semana será, sem dúvida, condicionada pelas consequências da falência do Silicon Valley e do Signature Bank e em como isto afetará a política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed), e será também centrada nos dados da inflação nos EUA em fevereiro, que serão divulgados na terça-feira, e na reunião do BCE na próxima quinta-feira, que deverá dar algumas pistas sobre os próximos passos a serem dados em matéria de política monetária.
Na sexta-feira, a Bolsa de Nova Iorque terminou em baixa, com o Dow Jones a cair 1,07% para 31.909,64 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,76% para 11.138,89 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0723 dólares, contra 1,0643 dólares na sexta-feira e 1,0909 dólares em 2 de fevereiro, um máximo desde abril de 2022.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 83,08 dólares, contra 82,78 dólares na sexta-feira.