CHEGA requer audição parlamentar do secretário de Estado do Ambiente

O Grupo Parlamentar do CHEGA anunciou domingo ter requerido uma audição na Assembleia da República com o novo secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, considerando existir uma “suspeita” de conflito de interesses.

Segundo este partido, em 2021, período em que o atual secretário de estado exercia funções como deputado eleito pelo PS, “procedeu à venda da sua empresa de arquitetura e reabilitação urbana à empresa agrícola Penedo do Frade.

“A referida empresa detida por duas irmãs, Lucinda Isabel Guimarães Gomes Marques e Adelaide Sofia Guimarães Gomes Marques, promoveu a implantação de vários hectares de vinha num aterro sanitário do grupo Semural Waste & Energy SA. No grupo Semural, Waste & Energy SA as empresárias são acionistas, sendo que Lucinda Gomes Marques e o seu irmão João José Guimarães Gomes Marques são ainda membros do Conselho de Administração”, refere-se no requerimento.

De acordo com o CHEGA, Hugo Pires, na qualidade de deputado integrava a Comissão de Ambiente e Energia, foi relator de um parecer sobre resíduos urbanos, precisamente no mesmo mês em que vendeu a empresa que detinha”.

“O parecer em causa tem reveladas implicações sobre a empresa com a qual fez negócio, pelo que consideramos que deveria ter sido declarado esse conflito de interesses e pedido escusa”, sustenta-se no requerimento do CHEGA.

Últimas de Política Nacional

André Ventura defende hoje em tribunal que os cartazes que visam os ciganos são uma mensagem política legítima cujas exceções ou retirada representaria um “precedente gravíssimo” e que os autores da ação pretendem um “julgamento político” da sua atividade.
O candidato presidencial André Ventura afirmou hoje que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.