Portugal precisa de uma limpeza

Os novos outdoors do CHEGA já estão na rua e a mensagem é clara: Portugal precisa de uma limpeza.

Muitos dirão que somos populistas. Só que não! Nós somos realistas.

Nós vemos o país com os olhos dos portugueses que trabalham uma vida inteira para depois receberem pensões miseráveis quando, ao mesmo tempo, há quem encha os bolsos com meio milhão de euros pagos por uma empresa pública que é o mesmo que dizer pagos com o nosso dinheiro.

Sim. O nosso dinheiro: aquele que nos sai do bolso ainda antes de entrar – os impostos sobre o nosso trabalho – e o que sai depois de entrar – os impostos sobre os combustíveis, energia e alimentação.

Um estrangeiro que olhe para a nossa carga fiscal pensará que temos ótimos serviços públicos, que temos salários dignos de um país desenvolvido, que somos felizes. 

Só que não!

Não temos um Sistema Nacional de Saúde capaz de atender às necessidades dos portugueses, apesar de estes serem chamados a contribuir todos os meses com o seu dinheiro para o SNS através dos impostos. 

Como é que se pode ser feliz num país em que se paga tanto e em que se recebe tão pouco? E quando digo receber não me refiro apenas aos valores salariais. Refiro-me à solidariedade que o Estado não tem para com o cidadão: suga-lhe o dinheiro, suga-lhe os melhores anos da sua vida ativa e em troca dá-lhe serviços que não funcionam, dá-lhe pensões miseráveis e dá-lhe políticos corruptos.

Face ao exposto não é de admirar a elevada taxa de abstenção que se regista em todas as eleições. As pessoas estão cansadas desta classe política suja que cobre de imundície nojenta o nosso país.

Felizmente, André Ventura apareceu no nosso panorama político para fazer renascer em nós a esperança de um futuro melhor.

Eu sei que esse futuro já não será para mim. Será para as próximas gerações, mas orgulho-me de trabalhar para que esse futuro exista e não seja apenas uma ilusão, uma espécie de D. Sebastião que aguardamos que nos venha salvar, mas nunca vem.

Os invejosos e os que têm medo da mudança – porque sabem que vamos atrás deles – chamam Messias a André Ventura.

Eu chamo-o de Líder. E chamo-o de Esperança!

Patrícia Carvalho

(Sub-Diretora do Folha Nacional)

Artigos do mesmo autor

As últimas semanas têm ficado marcadas pelo debate público sobre o que acontecerá ao país no pós-eleições de dia 10 de março. A verdade é que a resposta é muito sim- ples e não carece de horas e horas de análise na televi- são feita por comentadores do sistema e, na sua larga maioria, de […]

Ninguém estava à espera que a atual legislatura terminasse de forma tão célere e abrupta. Todos sabíamos – todo o país sabe – que os dirigentes do PS têm uma espécie de tendência natural para transformarem negócios em negociatas que rendem uns quantos milhares de euros aos bolsos dos amigos socialistas. No entanto, a legislatura […]

e este era o momento ideal para irmos a eleições? Não, não era. O país precisa de um Orçamento do Estado e precisa de executar os fundos do PRR. Porém, quis o destino que o sistema judicial deixasse de temer o partido do sistema e expusesse a corrupção dos socialistas. Que vários ministros estavam a […]

A propósito do 50º aniversário da Revolução dos Cravos, muito se tem falado sobre o 25 de novembro, o que tem levado a extrema-esquerda a espumar-se com a possibilidade de o celebrar. Em abril de 1975, o país estava virado ainda mais à esquerda, especialmente depois do falhado 11 de março. Vasco Gonçalves não escondia […]

O Folha Nacional regressa hoje à distribuição gratuita em todo o país depois de um mês de férias. E qual não foi o meu espanto quando vi que fomos notícia ao longo do mês de agosto? Confesso que ainda me ri com algumas das coisas que fui lendo. Bom, mas regressados ao trabalho importa esclarecer […]