Chega critica “a leviandade” de ex-ministro no caso da indemnização na TAP

© Facebook /Tap

O Chega criticou hoje “a leviandade” com que o ex-ministro Pedro Nuno Santos deu luz verde à indemnização da ex-secretária de Estado Alexandra Reis para deixar TAP e questionou se o titular das Finanças nada sabia.

Um dia depois de Pedro Nuno Santos ter confirmado que foi informado e deu “anuência política” à saída de Alexandra Reis da administração da transportadora com uma indemnização de 500 mil euros, o presidente do Chega, André Ventura, criticou “a superficialidade, a leviandade com que os ministros tratam de questões tão importantes como esta”.

“Isto é grave demais”, afirmou Ventura num comunicado, em vídeo, distribuído pelo partido, e em que diz também que o antigo governante quis antecipar-se à comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP.

Para o presidente do Chega, o antigo ministro “apenas fez este comunicado porque sabia que, na comissão de inquérito, isto ia tornar-se claro como água” e “porque sabia que a TAP iria apresentar esta documentação”.

André Ventura questionou ainda se, depois de Pedro Nuno Santos ter admitido que sabia da indemnização, qual o grau de conhecimento que o Ministério das Finanças, liderado por Fernando Medina, tinha do caso.

“Será que o secretário de Estado das Infraestruturas é tão incauto ou o Ministro das Infraestruturas é tão imprudente que nem sequer se lembrou de falar com os seus colegas das Finanças sobre o valor da indemnização?” – questionou.

O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou na sexta-feira que deu “anuência política” para a saída da TAP de Alexandra Reis, acrescentando que foi informado “do valor final do acordo” entre as partes.

Num esclarecimento público, Pedro Nuno Santos explicou que, desde que deixou o Governo, em 28 de dezembro, reconstruiu a fita do tempo sobre a polémica saída da ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis da companhia aérea portuguesa, que levou à sua demissão, admitindo que sabia que a indemnização paga tinha sido de 500 mil euros.

Últimas de Política Nacional

André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.