Primeira-ministra escocesa anuncia renúncia ao cargo

A líder do Partido Nacional Escocês (SNP, sigla em inglês), Nicola Sturgeon, anunciou hoje, em Edimburgo, a sua renúncia ao cargo de primeira-ministra da Escócia, deixando o Governo quando um novo líder foi eleito.

Sturgeon, uma fervorosa defensora da independência da Escócia, deixa o cargo após oito anos à frente do Governo escocês, que assumiu após a vitória do “não” no referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido, realizado em 18 de setembro de 2014.

No entanto, uma fonte próxima de Sturgeon declarou à BBC que a governante disse: “já chega”.

Em janeiro, o Governo britânico vetou um projeto-lei que visava facilitar o processo de mudança de género a partir dos 16 anos na Escócia, defendendo a decisão com a “garantia de segurança de mulheres e crianças”.

A primeira-ministra da Escócia e líder do SNP, Nicola Sturgeon, considerou esta decisão do Governo do Reino Unido como um “ataque frontal” à autonomia do parlamento escocês.

De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), a decisão de renúncia de Nicola Sturgeon apanhou os analistas políticos de surpresa, apesar da controvérsia em curso sobre a questão da mudança de género.

Sturgeon prometeu levar o Governo britânico aos tribunais por ter bloqueado a lei e argumentou que o Governo conservador do Reino Unido estava a cometer um “erro profundo” ao vetar o Projeto de Lei de Reforma de Reconhecimento de Género.

Aclamado como um marco por ativistas dos direitos dos transgéneros, o projeto de lei permitiria que pessoas com 16 anos ou mais na Escócia mudassem o género nos seus documentos de identidade por autodeclaração, eliminando a necessidade de um diagnóstico médico de disforia de género.

A Escócia faz parte do Reino Unido, mas, como o País de Gales e a Irlanda do Norte, tem seu próprio Governo semiautónomo com amplos poderes sobre áreas como saúde.

Últimas de Política Internacional

O serviço de segurança interna de Israel, Shin Bet, anunciou hoje que desmantelou uma rede do grupo islamita palestiniano Hamas em Hebron, na Cisjordânia ocupada, numa operação conjunta com o Exército e a polícia.
O Governo norte-americano anunciou hoje que vai cortar o financiamento federal para Organizações Não Governamentais (ONG) envolvidas em distúrbios, independentemente do resultado de uma resolução a aprovar no Congresso sobre este assunto.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte, previu hoje "decisões históricas e transformadoras" na cimeira de Haia para alocar 5% do PIB à defesa, visando compensar o "esforço desproporcional" dos Estados Unidos.
O presidente ucraniano deverá pedir mais sanções de Washington contra Moscovo e a aquisição de armamento dos EUA. A reunião deverá começar pelas 13h00 locais (12h00 em Lisboa).
O preço do barril de petróleo Brent para entrega em agosto caiu hoje mais de 5% no mercado de futuros de Londres, depois de Israel ter aceitado o cessar-fogo com o Irão proposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, pediu hoje aos aliados europeus que "não se preocupem tanto" com os Estados Unidos da América e se foquem em aumentar o seu investimento em Defesa.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 da União Europeia (UE) discutem hoje os desenvolvimentos na guerra na Ucrânia e a escalada do conflito entre Israel e o Irão, após os bombardeamentos norte-americanos contra várias instalações nucleares iranianas.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou este sábado que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irão, incluindo Fordo, juntando-se diretamente ao esforço de Israel para decapitar o programa nuclear do país.
O Parlamento Europeu (PE) defende a aplicação do plano de ação europeu para as redes elétricas, visando modernizá-las e aumentar a capacidade de transporte, para evitar novos ‘apagões’.
Teerão iniciou, durante a noite de segunda-feira, uma nova vaga de ataques com mísseis contra Israel, tendo sido ativado o alerta de mísseis e aconselhados os moradores de Telavive a procurar abrigo.