Meloni rejeita que migrações cubram risco de colapso demográfico

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, defendeu hoje que a quebra na taxa de natalidade provocará um "colapso total" no Ocidente, rejeitando que a imigração possa compensar esta tendência demográfica.

©facebook/giorgiameloni

“Os países desenvolvidos caminham para um colapso total. Temos de olhar para as causas. A demografia é o desafio em letras maiúsculas”, disse Meloni aos participantes na Cimeira Demográfica, que se realiza em Budapeste, entre hoje e sexta-feira, e que tem como tema principal a família, e na qual participam líderes ultraconservadores e de direita radical.

A Itália é um dos países europeus onde a taxa de natalidade é mais baixa, com apenas 1,24 filhos por mulher, abaixo da média europeia de 1,56.

A chefe do Governo italiano acrescentou que estes dados são preocupantes e colocam em risco valores fundamentais, como a identidade nacional.

Na nossa luta devemos defender a família, Deus e todos os elementos que constituem a nossa civilização, e não devemos cair na ideia de que quem fala destes temas é retrógrado”, argumentou Meloni, que rejeitou a ideia de que a imigração pode ser a solução para esta tendência.

“Os imigrantes podem fazer a sua parte, mas é mais importante que os cidadãos entendam que este não é o nosso futuro”, defendeu a chefe de Governo italiana, que aproveitou para pedir à União Europeia (UE) para que “tome medidas atempadas” no domínio da demografia.

Últimas de Política Internacional

Trump disse que vários países europeus já mostraram disponibilidade para enviar militares para a Ucrânia, como tal "não será um problema" responder às garantias de segurança exigidas pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje uma frente unida entre europeus e ucranianos em defesa de uma paz que não represente a capitulação da Ucrânia, na véspera da reunião com Donald Trump, na Casa Branca.
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, disse hoje que Putin concordou, na cimeira com Donald Trump, que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que discutiu formas de terminar a guerra na Ucrânia "de forma justa", na cimeira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, defendendo a “eliminação das causas iniciais”.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que “todos” preferem ir “diretamente para um acordo de paz” e não “um mero acordo de cessar-fogo” para acabar com a “terrível guerra” na Ucrânia.
O futuro da Ucrânia passa hoje pelo Alasca, uma antiga colónia russa onde os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se vão reunir sem a participação do país invadido por Moscovo.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que qualquer acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia terá de passar por uma cimeira com os homólogos russo e ucraniano, após a cimeira bilateral na sexta-feira.
A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje 84 prisioneiros de guerra, anunciou o Ministério da Defesa russo, na véspera de uma cimeira muito aguardada entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo norte-americano, Donald Trump.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, anunciou que a reunião virtual que líderes europeus e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, hoje mantiveram com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra na Ucrânia foi “construtiva”.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai deslocar-se hoje a Berlim para participar numa videoconferência com o Presidente norte-americano antes do encontro deste com Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.