PCP vai votar contra a moção de censura ao Governo apresentada pelo CHEGA

O PCP anunciou hoje que vai votar contra a moção de censura do CHEGA ao Governo, considerando que desprestigia o recurso a este instrumento constitucional e que a iniciativa se insere numa disputa entre a direita.

© facebook/pcp

Esta posição em relação à moção de censura do CHEGA, que deverá ser discutida e votada em plenário na próxima terça-feira, foi transmitida em conferência de imprensa pela deputada comunista Alma Rivera.

“Essa moção de censura é entre a direita. Representa até a utilização desprestigiante de um instrumento. É suposto a moção de censura ser um instrumento de urgência que é debatido nos três dias parlamentares seguintes. Neste caso, essa moção de censura já foi anunciada há meses como forma de acertar posições entre a direita. Portanto, não serve os interesses dos portugueses”, justificou Alma Rivera.

A deputada do PCP fez questão de salientar que o seu partido se opõe às políticas que têm sido seguidas pelo executivo socialista de maioria absoluta.

Alma Rivera defendeu que o Governo do PS ter permitido a acumulação de riqueza e favorecido as grandes empresas, “com uma política de contas certas obtida à custa de uma degradação total do país e das condições de vida dos portugueses”.

“Essa é a razão pela qual temos combatido a política que o Governo tem praticado. Outros partidos, nomeadamente o CHEGA, opõem-se por outros motivos”, sustentou a deputada do PCP.

Últimas de Política Nacional

Entre aplausos e elogios, André Ventura destacou-se como o líder mais aclamado naquele que foi o primeiro encontro dos Patriotas enquanto grupo europeu, desde que Abascal foi eleito líder.
Em apenas um ano, Portugal teve o pior resultado de sempre no Índice da Corrupção, sendo por isso importante a “criação de uma subcomissão de integridade e ética”.
O Presidente da República afirmou hoje que vetou a reposição de freguesias apenas por razões de calendário, não sendo contra essa opção política, e que teve a preocupação de dar tempo ao parlamento para confirmar o decreto.
O presidente do CHEGA saudou hoje a decisão do Presidente da República de vetar o decreto que desagrega 135 uniões de freguesias e disse que o processo legislativo "atropelou critério técnico" para beneficiar PS, PSD e PCP nas autárquicas.
O presidente da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), Jorge Veloso, disse hoje estar perplexo e chocado com a decisão do Presidente da República de vetar a desagregação de freguesias, considerando que prejudica autarcas e populações.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dá hoje posse a seis novos secretários de Estado, na primeira remodelação do XXIV Governo Constitucional que não altera qualquer ministro.
O Presidente da República sugeriu hoje que se espere para ver como funciona a Direção Executiva do SNS, dirigida por Álvaro Almeida, com a atual ministra da Saúde, Ana Paula Martins, antes de se fazer mudanças.
O Governo "não acredita" nos prazos, no valor e no aumento das taxas propostos pela ANA e propôs um memorando de entendimento entre as duas partes, para negociar estas questões, afirmou hoje no parlamento o ministro das Infraestruturas.
A Provedora de Justiça defendeu hoje no parlamento a necessidade de um relatório anual com dados sobre corrupção “para que nem tudo seja um mundo de informações difusas, de perceção e pouco fundamentadas”.
Um vereador na Câmara de Valongo foi hoje constituído arguido na sequência das buscas da Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de corrupção no licenciamento de um restaurante da cadeia McDonald`s naquele concelho do distrito do Porto.