Naquele que será o quinto confronto direto entre as duas nações, Portugal será representado pelos jogadores Nuno Borges (89.º ATP), Frederico Silva (230.º) João Sousa (289.º), Gastão Elias (349.º) e Francisco Cabral (54.º de pares), capitaneados por Rui Machado, enquanto Sebastian Ofner (59.º), Jurij Rodionov (109.º), Dennis Novak (192.º), Alexander Erler (36.º de pares) e Lucas Miedler (37.º de pares), liderados pelo capitão Jurgen Melzer, vão representar a seleção local.
A eliminatória será disputada em piso rápido ‘indoor’, em Schwechat, a sudeste de Viena, onde a equipa portuguesa já está a treinar e a preparar o confronto com vista a alcançar o primeiro triunfo diante a seleção austríaca (0-4) e a qualificação para os play-offs de acesso às Davis Cup Finals.
“A equipa está a ambientar-se muito bem, as coisas têm corrido bem nestes dias de adaptação. Já estamos ambientados às condições, que foram escolhidas pelos jogadores da Áustria, mas os nossos jogadores estão a adaptar-se bem. Fomos muito bem recebidos, estamos a ser bem tratados, os jogadores estão saudáveis, que é o importante, portanto está tudo a correr bem”, começou por contar, em declarações à Lusa, Rui Machado.
Depois das derrotas em casa, no Porto em 1987 e em Guimarães em 2016, e dos dois desaires fora de portas em Mayrhofen em 1986 e em Wels em 1999, Rui Machado diz ter uma equipa experiente e confiante nas suas capacidades.
“Sabemos que vamos ter uma tarefa difícil, mas viemos com um objetivo que é ganhar e voltar a ter a oportunidade de jogar um play-off de acesso às Davis Cup Finals, o nosso sonho. Se vencermos aqui estamos um passo mais perto e é isso que vamos tentar. É difícil, eles têm uma equipa bastante competitiva, mas nós também temos uma equipa com bastante experiência, que nos últimos anos tem ganho a equipas muito boas, por isso estamos confiantes”, sublinhou o capitão nacional.
Apesar da desistência de última hora de Dominic Thiem, o jogador mais titulado da formação austríaca e campeão do Open dos Estados Unidos em 2020, Machado não acredita que a Áustria tenha uma formação com um nível inferior.
“Sabíamos que era um dos jogadores mais perigosos da equipa, apesar de não estar no melhor momento da carreira dele. Não está em condições para jogar contra nós, mas temos plena consciência que os jogadores austríacos disponíveis são de grande nível e estão a jogar muito bem. Cada equipa vai fazer o seu trabalho e dar o melhor para tentar ganhar”, explicou o responsável técnico.
A eliminatória arranca na sexta-feira, com o embate entre o número um nacional Nuno Borges e Jurij Rodionov, a partir das 14:00, seguindo-se o encontro entre João Sousa e Sebastian Ofner.
No sábado, Francisco Cabral alia-se a João Sousa para enfrentar o par austríaco formado por Alexander Erler e Lucas Miedler, com os dois singulares do dia a oporem Borges a Ofner e o mais internacional dos portugueses a Rodionov.
Do confronto entre Portugal e Áustria, a equipa vencedora garante uma vaga no ‘play-off’ de acesso às Davis Cup Finals, ao passo que a formação derrotada vai jogar, também em 2024, os ‘play-offs’ para se manter no World Group 1 e evitar a despromoção à segunda divisão mundial.