Assembleia da República manifesta pesar pelas vítimas do sismo em Marrocos e cheias na Líbia

A Assembleia da República manifestou hoje de forma unânime o "seu sentido pesar pelas vítimas" do sismo em Marrocos e das cheias na Líbia, bem como "a sua total solidariedade" para com os dois países.

© Folha Nacional

Os votos de pesar, da autoria do presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, foram aprovados por todas as bancadas.

Na iniciativa sobre os sismos em Marrocos recorda-se que na noite de 08 de setembro um sismo atingiu este país “causando um cenário dramático de destruição”.

“O número de vítimas a lamentar é ainda incerto, sendo o balanço provisório de mortos e feridos muito elevado, na ordem dos milhares”, lê-se no voto, que também salienta que este sismo “é considerado o maior da história recente de Marrocos, depois do grande sismo de 1960 que atingiu a cidade de Agadir”.

Além das vítimas a lamentar, continua o texto, o sismo “afetou gravemente a medina de Marraquexe, classificada como património mundial da UNESCO”, acrescentando-se que “os primeiros relatórios dão conta da destruição de pontos importantes do património histórico e cultural da cidade, além de vários edifícios públicos, como escolas e centros de saúde, na região afetada pelo abalo sísmico”.

O voto lembra que equipas de socorro de todo o país se mobilizaram “desde a primeira hora, para salvar os sobreviventes ainda debaixo dos escombros, missão que a comunidade internacional se disponibilizou para apoiar, num esforço de solidariedade que inclui Portugal”.

Já no texto sobre as inundações na Líbia, lê-se que “no passado domingo, uma violenta tempestade atingiu o Leste da Líbia, causando um pesado rasto de destruição, cuja escala ainda está por conhecer inteiramente”

“A tempestade ‘Daniel’, que afetara a Grécia na semana anterior, assolou particularmente a cidade costeira de Derna, onde o colapso de duas barragens contribuiu de forma dramática para o elevado número de vítimas, bem como para a sua destruição parcial”, é acrescentado.

No voto lê-se ainda que “equipas de salvamento procuram acudir à situação catastrófica, mas a circulação no terreno é dificultada pela obstrução, ou mesmo destruição, das vias de comunicação, bem como pelas falhas generalizadas de energia e nas redes de comunicação”.

Em ambos os projetos de voto, o parlamento expressa às autoridades e ao povo de Marrocos e da Líbia “o seu sentido pesar” pelas vítimas e “a sua total solidariedade”.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA reiterou hoje que o seu partido "está fora das negociações" do próximo Orçamento do Estado porque o Governo continua "a negociar com o PS", e admitiu que só voltaria a negociar um documento novo.
Os deputados da Comissão de Economia aprovaram hoje as audições do ministro Miguel Pinto Luz e da ex-ministra Maria Luís Albuquerque sobre a privatização da TAP, mas também de outros ex-governantes como Pedro Nuno Santos e José Sócrates.
O primeiro plenário depois das férias parlamentares será no dia 18 de setembro, uma interpelação do CHEGA ao Governo sobre o estado dos estabelecimentos prisionais, e não ficou agendado qualquer debate quinzenal com o primeiro-ministro até final do mês.

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua e o líder do Livre Rui Tavares estão a convocar uma contramanifestação para dia 21 de setembro, o mesmo dia em que o CHEGA, o terceiro maior partido português, tem convocada uma manifestação contra a imigração descontrolada e a insegurança. […]

A procuradora-geral da República, Lucília Gago, é ouvida hoje no parlamento sobre o relatório anual de atividade do Ministério Público (MP), mas deve ser também questionada sobre diversos casos judiciais que agitaram a sociedade portuguesa no último ano.
A ministra da Justiça anunciou hoje uma auditoria urgente à segurança dos 49 estabelecimentos prisionais de Portugal, na sequência da fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale dos Judeus no sábado.
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Presidente da República deve ser coerente com o que fez com o último Governo e marcar novas eleições legislativas caso o Orçamento do Estado para o próximo ano seja chumbado no parlamento.
O presidente do CHEGA defendeu hoje a demissão do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais e considerou que a ministra da Justiça deve assumir responsabilidades pela fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje que o voto contra à proposta de Orçamento do Estado para o próximo “é irrevogável”, mas admitiu participar em futuras reuniões com o Governo em torno do documento.
O presidente do CHEGA disse esta segunda-feira que o partido está pronto para legislativas antecipadas e apelou aos deputados e dirigentes que não cedam a “medos eleitorais” e reforcem a presença na rua porque o objetivo é “ganhar as eleições”.