Deputados do CHEGA rejeitam beneficiar de amnistia papal em caso de desobediência

Continua em Braga o julgamento do presidente do CHEGA, André Ventura, bem como dos deputados Rui Paulo Sousa e Filipe Melo, por terem realizado um jantar-comício naquela cidade para a campanha presidencial 2021.

Os deputados do CHEGA realçaram ontem que a DGS sempre deu autorização, mesmo que a posteriori, para a realização dos eventos, desde que cumpridas as regras de segurança em vigor.
Apesar de nas alegações finais a advogada dos deputados ter sustentado a tese de que a amnistia decorrente da visita do Papa, se aplicaria a este caso independentemente da idade dos arguidos, os três deputados do CHEGA entenderam dirigir-se ao tribunal para afirmar que não aceitam beneficiar dos efeitos da amnistia, mesmo que o tribunal tenha o entendimento da sua aplicação neste caso.

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O Presidente da República destacou hoje o “acréscimo de exigências” para o Tribunal de Contas suscitado pelo PRR e pelo Portugal 2030 e frisou que, da “ampliação das suas competências”, decorre a “necessidade sempre de mais recursos e disponibilidades”.
O Presidente da República pediu hoje ao novo procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, que “lidere o que deva ser liderado, pacifique o deva ser pacificado”, faça pedagogia e mostre “abertura aos reptos das mudanças indispensáveis”.
Perante as mais recentes declarações do Presidente do CHEGA, André Ventura, que afirmou ter-se reunido várias vezes com Luís Montenegro e alegando ainda que o primeiro-ministro teria feito uma proposta ao CHEGA, Montenegro não conseguiu desmentir.
A neuropediatra responsável pelo tratamento das gémeas luso-brasileiras afirmou hoje que lhe foi transmitido que houve um pedido para marcação de consulta com uma origem “superior à secretaria de Estado” da Saúde, embora não saiba de quem.
O CHEGA acusou hoje os governos do PS e do PSD de falharem na prevenção dos incêndios, considerando que “não aprenderam nada” com o que aconteceu em 2017, e defendeu um agravamento de penas para incendiários.
Na conferência “O Futuro dos Media”, Luís Montenegro, anunciou um corte de publicidade na RTP e não se conteve ao chamar “inimigas da democracia” às redes sociais.
O fenómeno das ‘portas giratórias’ entre o Estado e as grandes empresas em Portugal tem vindo a ganhar destaque e a suscitar inúmeras controvérsias.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, lhe propôs em privado um acordo com vista à aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano, que admitia que pudesse integrar o Governo.
O ministro de Estado e das Finanças entregou hoje ao presidente da Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2025, a primeira do Governo minoritário PSD/CDS, liderado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Os deputados vão discutir na sexta-feira várias propostas e uma petição pela valorização dos salários dos investigadores e professores do ensino superior, que perderam quase 30% do seu poder real de compra nos últimos 20 anos.