Argentina elege hoje à segunda volta o próximo Presidente da República

Cerca de 35,8 milhões de argentinos escolhem hoje qual dos candidatos à segunda volta das presidenciais - o ministro da Economia, Sergio Massa, ou o deputado populista Javier Milei - governará a Argentina a partir de 10 de dezembro.

© Facebook de Javier Milei

Na primeira volta, em 22 de outubro, Sergio Massa, candidato do partido no poder, obteve 36,78% dos votos, enquanto Javier Milei, que é apoiado pelo ex-presidente Mauricio Macri e se define como um “anarco-capitalista” – uma forma extrema de liberalismo defensora de uma sociedade capitalista sem Estado – ficou com 29,99%.

Para a reta final da eleição, Milei obteve o apoio da terceira classificada na primeira volta, Patricia Bullrich.

A média das 12 sondagens às quais a Lusa teve acesso deixa Milei com 44,65% das intenções de voto contra 42,67% de Massa, uma diferença de dois pontos, dentro da margem de erro, deixando a decisão nas mãos dos 6% de indecisos.

Cerca de 86.000 efetivos das Forças Armadas e das forças de segurança nacionais e provinciais foram mobilizados para assegurar o normal decurso desta jornada eleitoral no país sul-americano.

O Ministério da Defesa anunciou que o Comando-Geral Eleitoral (CGE) será responsável pelo envio de unidades e recursos logísticos para “garantir a proteção” nos locais envolvidos no processo eleitoral.

O Comandante-Geral Eleitoral nomeado, o general de brigada Jorge Fabián Berredo, liderará os efetivos do Exército, da Marinha e da Força Aérea que fazem parte da operação, juntamente com a Guarda Republicana Nacional, a Guarda Costeira, a Polícia Federal, a Polícia de Segurança Aeroportuária e as polícias provinciais.

Também envolvidos na operação estarão 4.500 veículos terrestres, um avião Hércules C-130, 14 helicópteros, quatro barcos e cerca de 90 mulas para transportar as urnas nas regiões montanhosas da Argentina.

A operação de segurança abrangerá as 16.888 assembleias de voto, onde estarão instaladas 106.160 mesas de voto.

Segundo o Ministério da Defesa, o CGE garantirá nos 24 distritos eleitorais do país “a proteção e a segurança do ato eleitoral, incluindo os locais de recolha de material, a vigilância das instalações onde funcionarão as mesas de voto e a guarda das urnas e da documentação durante o seu transporte nos veículos dos Correios Argentinos, bem como os locais de contagem provisória e escrutínio definitivo”.

Últimas do Mundo

A ilha italiana da Sicília vai acolher o primeiro centro de formação para pilotos de caças F-35 fora dos Estados Unidos, anunciou hoje o ministro da Defesa de Itália, Guido Crosetto.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, considerou hoje "uma vergonha" a Marcha do Orgulho Gay, que reuniu no sábado nas ruas de Budapeste dezenas de milhares de pessoas, apesar da proibição da polícia.
A Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), reunida esta semana no Porto, pediu hoje "atenção internacional urgente" para o rapto, deportação e "russificação" de crianças ucranianas.
Mais de 50.000 pessoas foram deslocadas temporariamente na Turquia devido a incêndios florestais que têm afetado as províncias de Esmirna, Manisa (oeste) e Hatay (sudeste), anunciou esta segunda-feira a Agência Turca de Gestão de Catástrofes (AFAD).
A Força Aérea polaca ativou todos os recursos disponíveis no sábado à noite durante o ataque russo ao território ucraniano, uma vez que a ofensiva russa afetou territórios próximos da fronteira com a Polónia.
O Papa Leão XIV pediu hoje orações pelo silêncio das armas e pelo trabalho pela paz através do diálogo, durante a oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Um ataque massivo da Rússia com 477 drones e 60 mísseis, na noite de sábado, causou a morte de um piloto da Força Aérea e seis feridos na cidade ucraniana Smila, denunciou hoje o Presidente da Ucrânia.
A constante ligação aos ecrãs e a proliferação de métodos de comunicação estão a conduzir a dias de trabalho intermináveis com interrupções constantes, com graves consequências para a saúde mental e física, alertam especialistas e vários estudos recentes.
A associação de empresas de energia de Espanha (Aelec), que integram EDP, Endesa e Iberdrola, atribuiu hoje o apagão de abril à má gestão do operador da rede elétrica espanhola no controlo de flutuações e sobrecarga de tensão.
As companhias aéreas europeias, americanas e asiáticas suspenderam ou reduziram os voos para o Médio Oriente devido ao conflito entre Israel e o Irão e aos bombardeamentos dos EUA contra este último país.