Ministros escolhem altos dirigentes do Estado. “Temos de acabar com as cunhas na Administração Pública”, diz Ventura

Mais de metade dos dirigentes de topo da administração pública resulta de escolhas diretas dos ministros em funções.

© Folha Nacional

A distribuição de tachos e tachinhos pelos ‘boys’ socialistas está imparável. É disso que nos dá conta hoje o Jornal de Notícias, afirmando que mais de metade dos dirigentes de topo da administração pública resulta de escolhas diretas dos ministros.

Reagindo à notícia que faz capa hoje no JN, André Ventura foi peremptório: “Temos que despartidarizar a administração pública e acabar com as cunhas e favores na nomeação dos altos dirigentes do Estado”, disse o Presidente do CHEGA.

Segundo o mesmo jornal, embora existam concursos feitos pela Comissão de Recrutamento para a Administração Pública (CReSAP), as escolhas acabam por ser feitas pelos Ministros.

Margarida Mano, Presidente da Transparência Internacional Portugal, não tem dúvidas em afirmar que “é grave que os candidatos pensem que o mecanismo de avaliação está controlado, que haja desconfiança no processo.” E acrescenta que “há no desenho da CReSAP vários aspetos que se prestam a enviesamentos”, como o facto de “permitir que um candidato que tenha ocupado um cargo de forma interina ou em regime de substituição seja beneficiado por essa experiência quando concorre a esse mesmo lugar.”

Últimas de Política Nacional

O Tribunal Constitucional (TC) confirmou, em conferência, a decisão definitiva de perda de mandato do presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, do PS, por uso indevido de um carro deste município do distrito do Porto.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates apresenta na terça-feira, em Bruxelas uma queixa-crime contra o Estado português no Tribunal dos Direitos do Homem relativa à Operação Marquês, em que é acusado e se arrasta há 14 anos.
O presidente do CHEGA exigiu hoje a revogação do acordo, no âmbito da CPLP, que permite residência após entrada com visto de turismo ou de estudante, e insistiu na perda da nacionalidade para quem cometa crimes.
O presidente do CHEGA anunciou hoje que vai propor um desagravamento do IRS maior do que o previsto pelo Governo para contribuintes dos escalões da classe média e uma dedução das despesas de habitação até 850 euros.
O CHEGA anunciou hoje que Miguel Corte-Real, de 39 anos, gestor, será o candidato do partido a presidente da Câmara Municipal do Porto nas próximas eleições autárquicas.
O CHEGA vai votar a favor da comissão de inquérito à gestão do INEM proposta pela IL, e quer também uma auditoria “independente completa” aos serviços de saúde que abranja os últimos 10 anos.
O Parlamento aprovou hoje o pedido de urgência do Governo para apreciação da proposta de lei do Governo sobre IRS, apenas com a abstenção do PCP.
Apesar de o Governo ter “dado razão ao CHEGA” na imigração, as medidas ficam aquém. Ventura não poupa nas críticas e acusa o Executivo de “andar a reboque” das ideias que o CHEGA defende há anos.
O encerramento das grandes superfícies aos domingos e feriados e a redução do período de funcionamento destes espaços até às 22:00 foi hoje rejeitado pelo PSD, CDS, CHEGA, PS e IL.
Segundo o Projeto de Lei, os motivos invocados prendem-se com a Constituição que garante a igualdade e dignidade social, sem privilégios por religião, ideologia ou género, e não só.