MNE da NATO e Blinken em Bruxelas para reforçar apoio à Ucrânia contra invasão russa

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO e o secretário de Estado dos EUA reúnem-se hoje em Bruxelas para reforçar a posição de apoio à Ucrânia e avaliar os desenrolar da situação no Médio Oriente.

© FACEBOOK | Jens Stoltenberg

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, participa na reunião. Pelas 13:00 locais (12:00 em Lisboa), o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, darão uma conferência de imprensa.

Entre hoje e quarta-feira, os governantes com a pasta da diplomacia dos 31 Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) reúnem-se no quartel-general da organização com o propósito de enviar um sinal político e diplomático de que a invasão da Rússia à Ucrânia não está esquecida e ainda é a prioridade.

O conflito que eclodiu há mais de 640 dias, depois de um ‘primeiro ensaio’ em 2014 com a invasão da Crimeia, perdeu força mediática, com as atenções mediáticas e diplomáticas voltadas para o Médio Oriente, particularmente o conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas e o desastre humanitário na Faixa de Gaza.

Mas para descartar potenciais dúvidas sobre a continuidade do apoio à Ucrânia, e quando dentro da União Europeia se aglomeram vozes contra a ajuda económico-financeira, os chefes da diplomacia dos 31 Estados-membros querem transmitir que o apoio a Kiev é inequívoco e está para durar, enquanto a guerra perdurar.

Com a guerra hoje numa fase de atrito e uma contraofensiva a avançar a um ritmo que a NATO e o governo de Kiev consideram ser o normal, mas qualificado de “impasse” pelo próprio chefe de Estado Maior ucraniano, são cada vez maiores as dúvidas sobre a longevidade do apoio ocidental.

A situação no Médio Oriente não vai ficar, no entanto, esquecida, e os governantes deverão discutir como fazer perdurar a trégua de quatro dias, prolongada na segunda-feira por mais dois dias, para libertação das pessoas sequestradas pelo Hamas e de cidadãos palestinianos detidos pelas forças israelitas.

Últimas do Mundo

Pelo menos 12 pessoas morreram hoje num incêndio que se alastrou a vários edifícios num complexo habitacional de Hong Kong, segundo a imprensa chinesa, sublinhando que havia pessoas presas nos apartamentos.
O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje um relatório que pede uma idade mínima de 16 anos para aceder às redes sociais sem consentimento dos pais nos 27 países da União Europeia (UE) e mecanismos para cumprir esta regra.
Metade dos casos de atendimento ao cliente em Portugal deverão ser tratados por inteligência artificial (IA) até 2027, de acordo com as principais conclusões da sétima edição do State of Service, da Salesforce, hoje divulgado.
Pelo menos 13 pessoas, incluindo várias crianças, morreram devido às fortes inundações na província de Sumatra do Norte, no oeste da Indonésia, onde também ocorreram deslizamentos de terra, declararam, esta quarta-feira, as autoridades locais.
O governo francês anunciou hoje que vai apresentar uma ação judicial contra as plataformas de vendas ‘online’ AliExpress e Joom, como já fez com a Shein, por venderem bonecas sexuais com aparência infantil.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje legislação destinada a prevenir e combater o abuso sexual de crianças 'online', podendo agora negociar com o Parlamento Europeu um texto final.
O combate global ao VIH, vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA, está a colapsar por falta de financiamento, alertou hoje a ONU, adiantando que a situação deverá resultar em mais 3,3 milhões de pessoas infetadas até 2030.
As autoridades da capital indonésia, Jacarta, proibíram hoje o abate e venda de carne de cão, gato e outros animais para alimentação humana por serem transmissores da raiva, embora estes consumos sejam minoritários naquele país.
A Google nega algumas notícias recentes que afirmam que a empresa mudou as suas políticas para usar as mensagens e anexos dos 'emails' dos utilizadores para treinar os seus modelos de Inteligência Artificial (IA).
O Parlamento Europeu vai discutir um relatório que recomenda a proibição da utilização das redes sociais a menores de 13 anos e um limite mínimo de 16 anos, ainda que esta limitação esteja longe de reunir consenso.