“O poder da erupção que começou há cerca de quatro horas parece estar a diminuir”, sublinhou o Instituto Meteorológico Islandês (IMO, na sigla em inglês) no seu portal na Internet.
“A diminuição da atividade não é uma indicação da duração da erupção, mas sim de que a erupção está a estabilizar”, observou o instituto, notando que uma tendência semelhante foi observada no início de erupções anteriores na Península de Reykjanes.
A península de Reykjanes, a sul da capital Reiquiavique, foi poupada a erupções durante oito séculos, até março de 2021.
Desde então, ocorreram outros dois, em agosto de 2022 e julho de 2023, um sinal, para os vulcanologistas, de retomada da atividade vulcânica na região.
Em 11 de novembro, os habitantes de Grindavik, uma pitoresca vila de 4.000 habitantes, foram retirados por precaução após centenas de terramotos causados pelo movimento de magma sob a crosta terrestre, precursor de uma erupção vulcânica.
Desde então, estes islandeses só podem visitar as suas casas em determinados horários do dia.
Uma erupção vulcânica, a quarta em três anos, “começou a poucos quilómetros a nordeste de Grindavík”, pouco depois das 22:30 de segunda-feira, anunciou o serviço de meteorologia em comunicado, especificando que o código de cores da aviação mudou para ‘vermelho’.
“De momento, não há perturbações nas chegadas ou partidas no aeroporto de Keflavik”, garantiu, por sua vez, o operador aeroportuário islandês ISAVIA, através do seu ‘site.
Trinta e dois sistemas vulcânicos são considerados ativos neste país de fogo e gelo, a região mais vulcânica da Europa.
A erupção mais significativa aconteceu em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull causou enormes nuvens de cinza que durante dias afetaram o ar e os voos em toda a Europa.