Supremo Tribunal do Michigan mantém Donald Trump nas eleições primárias

O Supremo Tribunal do estado norte-americano de Michigan decidiu manter Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, nos boletins de voto das eleições primárias republicanas do próximo ano.

©facebook.com/DonaldTrump

Ao contrário de um dividido Supremo Tribunal do Colorado que considerou Trump como inelegível, a instituição de Michigan decidiu manter o ex-presidente na corrida, depois de considerar não dever rever as questões apresentadas.

Na base da decisão do Colorado esteve o papel de Trump no ataque de 06 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA, no âmbito da inédita aplicação da secção 3 da 14ª Emenda para desqualificar um candidato presidencial.

Os processos de Michigan e Colorado estão entre dezenas que esperam manter o nome de Trump afastado das urnas sob a justificação da chamada cláusula de insurreição, que impede qualquer pessoa que “se tenha envolvido em insurreição ou rebelião” contra a Constituição de ocupar um cargo eleito pelo povo.

No início deste mês, o Tribunal Superior de Michigan recusou-se a ouvir um recurso, argumentando que o caso deveria permanecer no tribunal de recurso.

O grupo liberal sem fins lucrativos “Liberdade de Expressão para as Pessoas” interpôs uma ação para forçar a secretária de Estado de Michigan, Jocelyn Benson, a deixar Trump fora da votação.

Mas um juiz do Tribunal de Reclamações do Michigan rejeitou os seus argumentos, referindo, em novembro, que deveria ser uma decisão do Congresso.

As primárias republicanas começam no próximo dia 15 de janeiro com as eleições em Iowa, e Trump é o favorito, segundo todas as pesquisas, para enfrentar mais uma vez o atual Presidente, o democrata Joe Biden, nas eleições de novembro de 2024 para a Casa Branca.

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje “medidas enérgicas” contra os colonos radicais e seus atos de violência dirigidos à população palestiniana e também às tropas de Israel na Cisjordânia.
A direita radical francesa quer que o Governo suspenda a sua contribuição para o orçamento da União Europeia, de modo a impedir a entrada em vigor do acordo com o Mercosul.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, afirmou hoje que Teerão não está a enriquecer urânio em nenhum local do país, após o ataque de Israel a instalações iranianas, em junho.
O Governo britânico vai reduzir a proteção concedida aos refugiados, que serão “obrigados a regressar ao seu país de origem logo que seja considerado seguro”, anunciou hoje o Ministério do Interior num comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje uma reformulação das empresas estatais de energia, incluindo a operadora nuclear Energoatom, que está no centro de um escândalo de corrupção há vários dias.
A China vai proibir, temporariamente, a navegação em parte do Mar Amarelo, entre segunda e quarta-feira, para realizar exercícios militares, anunciou a Administração de Segurança Marítima (MSA).
A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).
Na quarta-feira, o primeiro governo liderado por uma mulher em Itália cumpre três anos de mandato (iniciado a 22 de outubro de 2022).