Bombeiros reúnem-se hoje com Direção Executiva do SNS e INEM sobre retenção de macas em hospitais

Os bombeiros reúnem-se hoje com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde e o INEM para tentar encontrar uma solução para a retenção de macas nos hospitais, o que impossibilita o transporte de mais doentes.

© facebook da Liga de Bombeiros

 

Os bombeiros adiaram a cobrança de taxas aos hospitais pela retenção das macas nas urgências, após ter sido marcada a reunião de hoje.

Em declarações aos jornalistas, na semana passada, à saída de uma reunião com o diretor executivo do SNS (DE-SNS), o presidente da LPB, António Nunes, manifestou esperança numa solução estrutural.

A reunião vai realizar-se nas instalações da DE-SNS, no Porto.

De acordo com a mesma fonte, a DE-SNS reconheceu “o trabalho imprescindível dos bombeiros”.

António Nunes adiantou na ocasião que seriam enviadas “cinco ou seis propostas concretas” à DE-SNS, mas não confirmou se entre essas propostas está a criação de mecanismos de retaguarda aos hospitais, estruturas semelhantes às que foram montadas durante a pandemia da covid-19.

A LPB aprovou a aplicação de taxas aos hospitais pela retenção das macas de ambulâncias nas urgências, se não for apresentada uma solução pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde.

No final de uma reunião do Conselho Executivo da LPB realizada em Gouveia, no distrito da Guarda, o presidente da Liga descreveu que a decisão foi no sentido de “por cada duas horas após a primeira hora” serem aplicados 50 euros, no segundo bloco de duas horas 100 euros, no terceiro bloco de duas horas 150 euros e depois 150 euros por cada duas além dessas.

Em Cantanhede, no distrito de Coimbra, também na segunda-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou incompreensível que os hospitais não encontrem um sistema para evitar a retenção de macas dos bombeiros.

Além das regiões do Porto, Lisboa e Coimbra, segundo o presidente da LPB, inspiram preocupação situações em Setúbal e Santarém.

A nível nacional, as corporações de bombeiros têm 450 ambulâncias disponíveis para o serviço pré-hospitalar.

Últimas do País

A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.
O Observatório das Migrações (OM) está a concluir um repositório de dados sobre imigrantes em Portugal, para tentar harmonizar a informação estatística com os mesmos critérios, de vários serviços públicos, algo que hoje não sucede.
O taxista acusado de atropelar mortalmente um jovem universitário numa passadeira em Lisboa, em setembro de 2024, foi esta quinta-feira condenado a 14 anos e nove meses de prisão.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através das suas Unidades Regionais, realizou, nas últimas semanas uma operação nacional de fiscalização direcionada à comercialização de brinquedos.
O Governo vai conceder tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas nos próximos dias 24, 26 e 31 de dezembro, mais um dia do que o habitual, refere um despacho assinado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A Polícia Judiciária deteve no Algarve um homem de 37 anos processado pelas autoridades brasileiras por suspeitas de crimes de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, foi hoje anunciado.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) realiza esta quinta-feira um plenário de protesto no aeroporto de Lisboa devido à ausência de resposta do Governo em resolver os problemas dos polícias que estão nas fronteiras aéreas.
O Ministério do Ambiente e Energia foi hoje alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária, na sequência das anteriormente efetuadas na empresa Transtejo, por suspeita de fraude na obtenção de subsídios, segundo fonte ligada ao processo.
A Inspeção-geral da Saúde está a analisar se há indícios de responsabilidade financeira em três conselhos de administração do hospital de Santa Maria, incluindo o que foi liderado pela ministra da saúde, Ana Paula Martins.