CHEGA propõe isenção de IRS até 100 mil euros para jovens até aos 35 anos

O CHEGA vai propor nas próximas eleições legislativas que os jovens até aos 35 anos fiquem isentos de IRS até perfazerem um total de 100 mil euros de rendimentos desde o início da sua carreira.

© Folha Nacional

O anúncio foi feito pelo presidente do partido, André Ventura, num evento com empresários promovido pelo International Club of Portugal, que explicou depois a medida em declarações aos jornalistas.

“É uma das propostas que a CIP também apresenta de incentivo aos jovens, que é de haver uma isenção de IRS até aos 35 anos, até se alcançar o rendimento de coleta de 100.000 euros”, afirmou, indicando que “esses 100 mil euros não são por ano”, mas sim até “se formar 100 mil euros do seu rendimento enquanto rendimento do trabalho” a partir “do momento em que começam a descontar”.

O líder do CHEGA apontou que esta proposta pretende ser uma “discriminação positiva” para incentivar os jovens a ficarem no país.

“Nós, se queremos atrair jovens até aos 35 anos, temos que lhes dar incentivos para que eles fiquem, porque neste momento estamos a perdê-los”, sustentou, indicando querer que Portugal “seja um paraíso para jovens, fiscal ou não fiscal”.

André Ventura considerou que atualmente “Portugal é um inferno para os jovens, porque não têm salários, não têm condições dignas de serviços públicos, são dos menos competitivos da Europa em termos de empresas que lhes dão emprego”.

Com esta medida, o CHEGA pretende dizer “aos jovens que, se eles trabalharem e tiverem um salário, podem beneficiar de uma isenção fiscal até aos 35 anos, podendo até nunca pagar IRS até aos 35 anos”, explicando que “só quando fazem os 100 mil euros é que deixam de beneficiar da isenção”.

Ventura justificou que o valor escolhido “é um referencial que tem sido utilizado noutras propostas, até a nível internacional”.

O presidente do CHEGA defendeu também que a opção é entre uma medida “arrojada e diferente” como esta ou “continuar este modelo socialista com viagens da CP e bilhetes para estarem numa pousada ao sábado”.

Últimas de Política Nacional

Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.
José Sócrates, antigo primeiro-ministro socialista e arguido na Operação Marquês, enviou às redações os bilhetes de duas viagens que realizou recentemente aos Emirados Árabes Unidos, numa tentativa de demonstrar ao tribunal que não ultrapassou o limite de cinco dias consecutivos de permanência no estrangeiro, condição que o obrigaria a comunicar previamente qualquer deslocação ao Ministério Público.
A escolha de Luís Marques Mendes para mandatário da Cultura, Diversidade e Inclusão está a gerar críticas. Dino d’Santiago, o músico que o candidato considera “a pessoa magnífica e mais indicada” para o cargo, volta a estar no centro da polémica. Desta vez não apenas pelas declarações em que defendeu a substituição do hino nacional, mas também pelo historial de financiamentos públicos que envolveram 1,6 milhões de euros.
A deputada socialista Eva Cruzeiro teve a sua assinatura adulterada na reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais, surgindo no livro de presença o nome “Evita Perón” no espaço que está destinado à sua assinatura.
O CHEGA voltou a apontar baterias ao Governo, acusando o executivo de ter agravado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) logo após a aprovação do Orçamento do Estado.