Meo, NOS e Vodafone Portugal aumentam preços de serviços em 4,3% em fevereiro

As operadoras de telecomunicações Meo (Altice Portugal), NOS e Vodafone Portugal vão aumentar os serviços em 4,3% a partir de fevereiro, em linha com a taxa de inflação de 2023, de acordo com informação disponível 'online'.

© D.R.

 

Na sua página eletrónica, a Meo começa por dizer que “graças ao seu investimento contínuo […] assegura a cobertura de fibra ótica a 90% da população e do serviço móvel 5G a 95% da população” e que “para continuar a investir num serviço da qualidade”, a operadora atualizou “os seus preços de acordo com as condições contratuais em vigor”.

Assim, as mensalidades de serviços pós pagos (Móvel), a atualização teve lugar a 01 de janeiro, “pelo valor mínimo contratualmente previsto de 0,50 euros (c/IVA)”.

Já as mensalidades de serviços fixos com televisão e convergentes, os aumentos acontecem já em fevereiro, “por aplicação do Índice de Preços no Consumidor relativo ao ano civil completo de 2023, publicado pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, no valor de 4,3%, ou, no caso de cartões adicionais, atualizadas no valor mínimo contratualmente previsto de 0,50 euros IVA incluído”, lê-se na página https://www.meo.pt/precos-2024.

Também a NOS aumenta os preços em linha com a taxa de inflação, como se pode ler na informação disponível em https://www.nos.pt/ajuda/a-minha-conta/o-meu-contrato/atualizacao-de-precos-2024.

“O contexto inflacionista tem vindo a agravar os custos do setor das comunicações” e neste contexto a NOS atualiza o preço dos seus serviços de acordo com o Índice de Preços do Consumidor anual de 2023, sendo que “esta atualização incide sobre as mensalidades de serviços bem como as tarifas extra plafond”.

Os preços entram já em vigor em fevereiro e os clientes podem consultar a atualização específica a partir de hoje no ‘site’ da NOS.

A Vodafone Portugal segue a mesma linha e refere no ‘site’ – https://www.vodafone.pt/atualizacao-precos.html – que a subida de preços tem lugar em fevereiro, “com um aumento máximo de 4,3% no valor global da fatura, conforme os serviços subscritos e de acordo com os termos e condições previstos no respetivo contrato”.

As três operadoras adiantam ter soluções para as situações de maior vulnerabilidade económica.

Últimas de Economia

Os pagamentos aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ultrapassaram a barreira dos 10.000 milhões de euros na última semana, com as empresas a manterem-se na liderança, segundo o último relatório de monitorização.
O endividamento do setor não financeiro, que reúne administrações públicas, empresas e particulares, aumentou 9.400 milhões de euros em setembro face a agosto, para 866.400 milhões de euros, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O International Airlines Group (IAG) entregou à Parpública uma declaração de interesse no processo de privatização da TAP, anunciou hoje o grupo dono da British Airways e da Iberia, um dia antes do final do prazo definido.
O montante investido em certificados de aforro voltou a aumentar em outubro, em termos homólogos, para 39.387 milhões de euros, um crescimento de 15,4% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A intensidade energética da economia situou-se em 3,7 MJ/euro em 2023, traduzindo uma redução de 6,4% face a 2022, o resultado mais baixo da série disponível, anunciou hoje o Instituto Nacional e Estatística (INE).
O escândalo da privatização da TAP volta a rebentar: o Ministério Público constituiu quatro arguidos por suspeitas de que a companhia aérea foi comprada… com o próprio dinheiro da TAP. A operação 'Voo TP789' desencadeou 25 buscas explosivas e está a abalar o setor da aviação nacional.
A taxa de inflação homóloga fixou-se, em outubro, nos 2,1% na zona euro, confirmou hoje o Eurostat, indicando que na União Europeia (UE) foi de 2,5%, com Portugal a apresentar a sexta menor (2,0%).
A Polícia Judiciária realizou hoje várias buscas no âmbito da privatização da TAP em 2015.
O Conselho Económico e Social (CES) considera "insuficiente o grau de clareza" das transferências internas da Segurança Social e recomenda que a Conta Geral do Estado (CGE) "passe a incluir dados detalhados" sobre a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O Banco Central Europeu (BCE) considerou que dez bancos importantes da zona euro tinham em 2025 provisões insuficientes para cobrir os riscos de exposições a crédito malparado, menos oito bancos que na revisão supervisora de 2024.