Galp fecha acordo para instalar baterias e armazenar energia na central de Alcoutim

A Galp fechou uma parceira com a norte-americana Powin para instalar um sistema de armazenamento de energia, através de baterias de grande escala, numa das suas centrais fotovoltaicas, em Alcoutim, no Algarve.

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“Este sistema de baterias de 5MW/20MWh [megawatts hora] é o primeiro passo da Galp na hibridização do seu portefólio de produção de energia solar – um dos maiores da Península Ibérica, com quase 1,5 GW [gigawatt] em operação”, segundo um comunicado conjunto, que não revela os montantes investidos.

As baterias permitirão “à Galp armazenar a energia solar limpa gerada em períodos de elevada produção e utilizá-la em períodos de maior procura, maximizando o valor da energia”.

Alcoutim “é o projeto inaugural da Powin na Europa, um mercado de grande crescimento para as soluções de armazenamento de energia através de baterias”.

“À medida que a Galp aumenta a sua capacidade de produção de energia renovável, com o objetivo de transformar a sua base industrial para produzir combustíveis verdes e vender energia renovável aos seus clientes, as soluções de armazenamento são fundamentais para garantir um fornecimento constante de eletrões aos nossos negócios,” afirmou Georgios Papadimitriou, vice-presidente executivo da Galp, responsável pelas Renováveis, Novos Negócios e Inovação, citado na mesma nota.

“As baterias também contribuem para a competitividade da nossa carteira de energias renováveis, disponibilizando a energia solar e eólica quando são mais necessárias”, acrescentou.

“Este projeto com a Galp é maior do que o seu impacto em MW – é o início de uma nova parceria e é o primeiro projeto da Powin na Europa após a abertura do nosso escritório em Madrid”, disse, por sua vez, o presidente executivo da Powin, Jeff Waters.

“Espera-se que a Europa implemente mais de 90 GWh de projetos de armazenamento de energia através de baterias de grande escala até 2030, e estamos bem posicionados para apoiar esta procura e acompanhar o rápido crescimento do armazenamento de energia na região mais vasta da Europa, Médio Oriente e África,” afirmou.

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